Menon: Douglas Costa e Luiz Adriano desprezam o futebol. Nunca contrataria

São dois jogadores de bom nível técnico e com passagem pela Europa. Um deles joga pelo lado e também entra em diagonal. O outro joga na área, mas sabe sair dela e finalizar de fora, com qualidade.

São complementares, Douglas Costa e Luiz Adriano. Formariam uma boa dupla.

Não no meu time. Nem de botão, se tivesse alguma habilidade.

E nem é pelo que não mostraram em campo por Palmeiras e Grêmio. E muito mais, totalmente, pela maneira como desrespeitaram os seus clubes.

Nem falo das irônicas palmas de Luiz Adriano para torcedores palmeirenses. Não vejo, como companheiros que admiro, a torcida como uma entidade mítica que não pode ser afrontada.

O problema é que nem todos pensam assim. E ao adotar o "bateu levou", Luiz Adriano sabia que sua passagem pelo clube acabaria. E nem se importou.

O rendimento técnico foi ruim e a causa —uma das causas— foi o pouco profissionalismo. Muita festa e pouca bola.

Douglas Costa foi muito pior. Seu grau de desrespeito com o clube foi de 9,9/10. Só faltou fazer xixi no escudo.

Queria folga para festa de casamento dois dias antes de um jogo decisivo. Depois, só marcar um gol —obrigado por nada— mostrou o número da camisa e fez tchauzinho para a torcida.

Bai Bai.

Fiquem aí na Série B que eu não vou, não.

Jogador tem carreira curta, 25 anos no máximo. Precisa ser profissional. Precisa lutar por seus direitos, mas precisa também saber que seu empregador é a razão da paixão e até da vida de muita gente. E que muita gente que ganha 0,3% dos seus 500 mil mensais, sofre por ele.

Quem não respeita meu clube não merece jogar nele.

Quem desrespeita meu rival vai me desrespeitar também.

É só ter uma oportunidade.

Eu não daria.