Cruzeiro agoniza e Felipe Conceição mantém confiança

O Cruzeiro, time das cinco estrelas na camisa, o Rei de Copas, confirma a cada campeonato que a queda de nível é perene. Verdadeira estrela cadente.

Caiu no Brasileiro, ficou fora da semi do Mineiro, não conseguiu subir e novamente pode ficar fora da semi no Estadual.

Fez seis jogos e está em sexto lugar. Tem oito pontos ganhos. No ano passado, tinha onze. Perdeu para América e Caldense. E o último resultado foi empate com o Tombense, no Mineirão, com Fábio, o Interminável, pegando pênalti.

A torcida se desespera com os resultados. E o treinador Felipe Conceição fala de um bom rendimento que ninguém vê.

Os matemáticos falam em 29% de chances de classificação. Ele diz que tudo vai melhorar porque conseguiu um time base que será mantido.

Quando se diz que o time fez apenas cinco gols em sete jogos, ele diz que o número de finalizações é alto e que a bola vai começar a entrar.

Quando se diz que o time está jogando mal, ele discorda e fala em acertos no terço final.

A confiança que Felipe Conceição tem em uma melhora baseia-se também em seus últimos trabalhos, quando melhorou o rendimento do América-MG e do Guarani, embora não tenha conseguido o acesso.

Baseado em seus conceitos, prevê o acesso para o Brasileiro-22.

Pode estar certo, mas o tempo da torcida é outro. E como discordar de quem tem sofrido tanto?

A culpa maior, sempre é bom lembrar, é de dirigentes (?) como:

Wagner Pires de Sá - acusado por falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de organização criminosa.

Itair Machado - acusado por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de organização criminosa.

Sérgio Nonato - acusado por organização criminosa e apropriação indébita.