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Diniz precisa de intervenção: pobreza tática e assédio moral

07/01/2021 15h02

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A nova diretoria do São Paulo precisa ter uma reunião urgente com Fernando Diniz. Algo comum em toda profissão. Todo profissional pode e deve ser chamado para uma conversa com seus chefes para ajustar metas e receber cobranças.

Futebol não é diferente.

O primeiro ponto é a maneira como ele trata os jogadores durante a partida. O que ele fez com Tchê Tchê é assédio moral. Em toda profissão. Imagine um médico mandando a secretária se f.... Ou um engenheiro, jornalista, dona de salão de manicure etc.

Ah, mas futebol é diferente?

Se formos considerar o campo de futebol um local onde tudo vale, inclusive vale-tudo, estarão liberadas ofensas racistas e homofóbicas.

Mas o São Paulo não deve pedir ou exigir que o assédio pare por ser assédio. A motivação é menos ideológica ou humanitária. É futebolística. Esse tipo de comportamento agressivo faz o time jogar bem ou inibe os jogadores?

Com certeza, não passa a impressão de um grupo unido na fase final do Brasileiro.

O segundo ponto é simples.

Fernando Diniz, por que o São Paulo tem mostrado tanta dificuldade em impor seu jogo de construção, com passes curtos, quando é bem marcado, já na sua área?

Fernando Diniz, por que não há outra opção de jogo? Se não está dando certo assim, não há possibilidade de mudanças? Faltam jogadores para jogo de contra-ataque?

Pode chamar de intervenção.

Sem problemas.

É uma necessidade.

Ou vão ficar olhando o barco afundar?