Os quatro grandes acertos de Fernando Diniz

A vitória por 3 x 0 sobre o Dragão não alivia a pressão sobre Diniz. Antes dela, houve o 3 x 2 do Mirassol e os dez gols sofridos em cinco jogos da Libertadores. Ficam sobre sua cabeça como a espada de Dâmocles.

É justo. Foram grandes fracassos.

Mas Diniz fez coisas boas também. Ligadas, principalmente ao aproveitamento de Cotia.

Diego Costa, por exemplo. É um zagueiro-zagueiro, bom nas disputas por baixo e pelo alto. Tem personalidade e caráter. Não tem medo de cara feia. Precisa melhorar, é lógico, mas pode ter muito sucesso no clube.

Gabriel Sara é aposta total de Diniz. Todos os méritos são dele. Bancou o jogador quando ninguém via sentido em sua manutenção no time titular. E hoje, todos lamentam sua ausência no clássico contra o Palmeiras.

Brenner era um fenômeno na base. Fez 41 gols em 24 jogos e tinha tudo para superar Gabriel Jesus, mas Rogério Ceni o levou para o time de cima. Não deu certo. E ele não entendeu porque não dava certo. Foi expulso em um jogo após pontapé no adversário. Chorou copiosamente ao ser substituído em outro.

Com Diniz, foi entrando, entrando e...ficou. Está sempre bem colocado, sai da marcação dos zagueiros e marca com um toque só.

O melhor de tudo é que, pelo menos a meu ver, não devem ir para a Europa. Podem ficar por um bom tempo no clube, podem dar retorno técnico.

O quarto grande acerto foi Luciano. O São Paulo, acertadamente, fez a opção de não gastar. Diniz não tinha opção de reforços. E arquitetou a troca de Éverton por Luciano. E deu muito certo.

São quatro titulares sem custo. Méritos de Diniz.