Machismo de Materazzi e Zidane pode ter definido o Mundial
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Um segredo de 13 anos foi revelado. Materazzi contou o que disse a Zidane antes de levar uma cabeçada, o que tirou o francês da final da Copa de 2006.
Se for verdade, a montanha pariu um rato.
Ele disse que me daria sua camisa ao final do jogo (Provocação banal de craque irritado com marcação. Todo mundo faz isso)
Eu respondi que preferia a irmã dele (ah, o velho truque de ofender mãe ou irmã. Tão velho que jogadores costumam dizer que tem duas mães, uma que fica em casa e outra que vai a campo).
Será apenas isso? Havia outras versões mais escabrosas, como o fato de a irmã de Zidane ser ou ter sido prostituta na Argélia.
O fato é que Zidane é um sujeito tão genial quanto mercurial. Em 98, foi expulso na Copa, por dar um pisão na coxa de um jogador da Arábia Saudita, em jogo vencido por 4 x 0.
Mercurial, intenso, mas também gelado. Antes da cabeçada em Materazzi, fez um gol de pênalti em Buffon. De cavadinha. Palomita.
Uma mente atormentada. Bipolar. Genial e frio ao ousar na cobrança de um pênalti. Inocente ao passar ao largo de um código antigo (pode xingar essa irmã, a verdadeira está em casa) e reagir com violência extrema.
Ah, e o machismo.
A irmã de Zidane perde a identidade. Não é um ser humano com qualidades e defeitos, como todos nós. É apenas "a irmã de Zidane", cuja "honra" Materazzi, macho opressor, ataca. E Zidane, macho provedor defende.
O futebol pode ser uma metáfora da vida. No caso, levou ao campo esportivo coisas como machismo, desqualificação feminina, preconceito, esperteza que tais.
O perna de pau e o gênio se igualaram.
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