Topo

Menon

Futsal down: Brasil não tem dinheiro para conquistar o bicampeonato

Time de futsal composto por jogadores com síndrome de Down em Ribeirão Preto - Divulgação
Time de futsal composto por jogadores com síndrome de Down em Ribeirão Preto Imagem: Divulgação

21/01/2020 11h38

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

O Brasil não tem dinheiro para defender seu título mundial. Estamos falando do futsal down e das dificuldades de se fazer inclusão social através do esporte.

"Precisamos conseguir $ 256 mil até 5 de fevereiro. Já é o segundo adiantamento que conseguimos e não desistimos do sonho", diz Cleiton Monteiro, técnico do Brasil e também do Corinthians, time que nunca perdeu um jogo. Base da seleção.

O dinheiro não é para salário ou prêmios. É o estritamente necessário para deslocamento até Antalya, na Turquia, onde se realizará o Trisome Games, de 31 de março a 7 de abril. É a Olimpíada do esporte para portadores de Síndrome de Down. O Mundial de futsal faz parte do evento.

O dinheiro arrecadado é o estritamente necessário para a viagem até a Turquia, alimentação, alojamento e pagamento de taxas do evento. Treinador e jogadores não receberão um centavo.

A burocracia atrapalha a participação brasileira. O futsal down é filiado à CBDI ( Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais). Ela deveria dar a verba, mas o futsal não é esporte olímpico e o futsal down não é esporte paralímpico. Então, não tem dinheiro para a competição.

A não participação é uma derrota não só esportiva. Em termos de inclusão também. Imaginem o ganho de viajar de avião, socializar com outros atletas, vestir o uniforme do Brasil, ouvir o Hino Nacional, vibrar com o bicampeonato ou aprender com a derrota?

A CBDI abriu uma conta para arrecadação de dinheiro.

CBDI

BANCO DO BRASIL

C/C 206565

Agência 1511 - 3

CNPJ 00949555/0001-84