Mauro Cezar Pereira

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Preço alto gera público pífio; isso não é exclusividade de Palmeiras e Fla

Ingresso médio de R$ 99,42 em Palmeiras 3 x 1 Liverpool, público de 28.365 com renda de R$ 2.820.210,00. Um público pequeno para a primeira partida do tricampeão paulista e bicampeão brasileiro pela Libertadores.

O próprio técnico Abel Ferreira falou sobre o público que ocupou apenas 64% de um estádio para pouco mais de 42 mil pessoas. Incompatível para uma das maiores torcidas do Brasil, mas a explicação é mais do que óbvia.

Ingressos ao preço médio de 20 dólares é algo incompatível com a maioria do povo brasileiro, consequentemente com o torcedor brasileiro. Valores exorbitantes que fazem parte da política elitista que impera no futebol do país.

Obviamente não é exclusividade palmeirense. Nova Iguaçu 0 x 3 Flamengo, primeiro cotejo decisivo do campeonato carioca, teve apenas 39.739 pagantes. Foram 43.778 presentes, renda de R$ 3.820.740,00 e ingresso ao preço médio de R$ 96,14.

É evidente que tais valores afastam o público, que deseja ir ao jogo, mas não tem como o cidadão sair de casa com esses valores. Que são muito maiores caso o cidadão não participe do programa sócio torcedor, que significa um custo mensal.

Alguém poderá alegar que o valor é ainda caro para o sujeito ir duas vezes na semana ao estádio, que quatro dias antes recebeu a final do campeonato paulista. Mas o Palmeiras tem muito mais do que 40 e poucos mil torcedores.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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