Mauro Cezar Pereira

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Nem Tite, tampouco Abel. Finais mostraram a novidade Milito. Vai dar certo?

Gabriel Milito é um jovem e promissor treinador. Poderia ter chegado pelo menos às semifinais da Libertadores no ano passado. Seu Argentinos Juniors fez duelo duríssimo com o Fluminense, que seria o campeão.

Na ocasião, jogando em La Paternal, Buenos Aires, o Bicho fez 1 a 0, tinha um homem a mais desde a expulsão de Marcelo, após disputa que destruiu a perna de Luciano Sánchez. Milito jogou uma cartada, então.

Aos 29 minutos da etapa final, fez as três alterações que ainda poderia para tentar um placar mais amplo. Imediatamente após, o goleiro Martin Árias saiu atabalhoadamente do gol, fez falta e levou cartão vermelho.

Leonardo Heredia, que acabara de entrar, foi improvisado no gol e no final sofreu o tento de empate, de Samuel Xavier, em bola que um arqueiro "de verdade" provavelmente defenderia. Final, 1 a 1.

No jogo de volta o goleiro reserva Federico Lanzillota, foi vetado para o jogo no vestiário do Maracanã e Miguel Acosta, jovem que jamais jogara no time profissional, foi escalado. Acabou indo mal e sofrendo outro gol do lateral tricolor.

Lembrar esses confrontos é importante para classificar a qualidade do novo técnico do Atlético Mineiro. E seu perfil, ousado. Como se viu na final do campeonato mineiro.

Gabi Milito colocou Scarpa, Ígor Gomes e Vargas na metade do segundo tempo, quando o Galo acabara de empatar. Sacou a dupla de volantes, jogou com um zagueiro e foi buscar a virada,

Deu certo. As credenciais, as características, o perfil de Gabriel Milito foram apresentadas. E será assim, para o bem e para o mal. Alguns entenderão como uma nova versão do "Galo Doido". Pode ser. Mas podemos contar com um time nada previsível sob seu comando.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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