Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Na Itália e na Inglaterra, o azar dos fanfarrões antipontos corridos
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Existem inúmeras competições com fases eliminatórias ou completamente em mata-mata. Estaduais, Supercopa, Recopa, Copa do Brasil, Copa Libertadores, Copa Sul-americana, Copa do Nordeste... Mas ainda há quem tente fabricar polêmicas atacando o formato mais clássico de campeonatos, os pontos corridos.
Quando todos jogam contra todos em ida e volta é que se mede o melhor, sem muitas chances para o imponderável. É prova de resistência, regularidade, requer concentração, mobilização integral, não eventual. Não se escolhe partidas nesse tipo de certame, é preciso remar pela vitória a cada rodada.
Mesmo assim os pontos corridos são criticados, algumas vezes por quem realmente não gosta do formato, o que é um direito, claro. Mas também existem os fanfarrões, aqueles que vira e mexe atacam o modelo para ganhar engajamento com a fabricação de polêmicas baratas, ocas, sem sentido.
Essas malas viveram um domingo triste. Primeiro pela maneira como se definiu o campeonato inglês, com o Manchester City virando de maneira estupenda (3 a 2) em cima do Aston Villa quando perdia por 2 a 0. Foi o quarto título do time de Pep Guardiola na Premier League em cinco temporadas.
Na Itália, o Milan ganhou o scudetto após 11 anos. A rodada final não teve emoção na disputa, pois os rossoneros logo abriram 3 a 0 sobre o Sassuolo, sepultando as chances da Inter, que dependia de um tropeço do rival. Mas como ignorar a caminhada milanista e a festa de uma torcida carente?
O futebol comporta diferentes modelos de disputa, cada um com sua característica, pontos positivos e negativos, como tudo na vida. Mas após esse fim de semana emocionante de futebol, soará mais patético ainda o discurso antipontos corridos dos fanfarrões.
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