Palmeiras enxuga em quase 20% jogadores sob contrato após chegada de Barros
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A diretoria do Palmeiras enxugou os jogadores sob contrato em quase 20% desde o início de janeiro. Foi, entre os grandes clubes de São Paulo, aquele que mais se livrou de atletas, um dos trabalhos para qual o diretor de futebol, Anderson Barros, foi contratado.
No início de 2020, como mostrou o blog após levantamento em registros oficiais, o Palmeiras tinha com vínculo profissional 96 jogadores. Hoje são 79, já contanto o único reforço do período integrado diretamente ao elenco principal, o uruguaio Matías Viña, contratado do Nacional (URU).
Nessa lista de 79 inclui-se atletas do time comandado por Luxemburgo, claro, mas também aqueles que voltaram de empréstimo e outros que ainda atuam na base, mas já assinaram como profissionais. Nomes portanto com Gabriel Menino e Patrick de Paula, que foram promovidos ao grupo principal em 2020, já estavam na lista por terem contratos como profissional.
Entre os que deixaram o clube no trabalho de enxugamento de Barros estão os atacantes Borja, emprestado ao Junior Barranquilla (COL), e Deyverson, cedido ao Getafe (ESP) e o meia Hyoran, que foi por empréstimo ao Atlético-MG. Há também atletas vendidos em definitivo, como o atacante Artur, 21, que foi para o Bragantino Red Bull depois de atuar em 2019 emprestado ao Bahia, e Matheus Fernandes, negociado com o Barcelona (ESP).
Esta lista pode até diminuir ainda mais. Com a chegada de Viña, o Palmeiras tem quatro laterais-esquerdos no elenco, contando o garoto Esteves, outro promovido da base. É provável que Diogo Barbosa ou Victor Luis sejam negociados. O clube também tem interesse no lateral-direito Daniel Muñoz, do Atlético Nacional (COL), o que significaria que Marcos Rocha ou Mayke poderiam deixar o clube se o negócio (que é difícil) sair.
Os outros três grandes clubes de São Paulo também enxugaram os atletas sob contrato profissional, mas de forma mais modesta. O Corinthians continua como clube com grupo mais inchado, muito devido ao time B criado em 2019 para, teoricamente, ser um sub-23: hoje são 110 atletas, contra 116 em janeiro. O Santos tinha 100 no começo do ano e hoje são 88, enquanto o São Paulo tinha 83 e agora está com 76.
Os elencos dos times principais, normalmente, têm entre 30 e 35 jogadores, mas os clubes optam por mais atletas sob contrato por alguns motivos. O principal é já deixar pronto um contrato profissional com talentos da base, acordos que podem ser firmados após os 16 anos. Também é uma maneira de deixar jogadores amarrados e, caso não sejam utilizados naquele ano, emprestá-los, o que pode ser uma maneira de fazer dinheiro.
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