Campeonato Paulista terá uso do VAR também em jogos da segunda divisão
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A Federação Paulista de Futebol (FPF) usará o VAR, o árbitro de vídeo, também na Série A-2 de seu estadual, o equivalente à segunda divisão. A costura foi possível devido a mudança de regulamento na elite da competição, a Série A-1, que terá menos partidas em sua reta final por ajuste ao calendário da CBF, que diminuiu os estaduais de 18 para 16 datas. A Série A-2 terá o VAR em seis jogos: quatro das semifinais e nos dois finais.
O contrato da FPF com a empresa Hawk-Eye Innovations previa o uso da tecnologia em 14 partidas, que foi o número da fase final do Paulista da Série A-1 em 2019, ano em que o VAR estreou na competição. Como a federação teve que enxugar em 2020 seis jogos entre as quartas e a semifinal de sua primeira divisão, para ajustar as 16 datas no calendário, haveria uma sobra de confrontos no contrato. A solução foi repassar o uso do VAR para a A-2.
A segunda divisão paulista tem 16 participantes e também terá início na próxima quarta-feira, dia 22 de janeiro. Mas diferente da elite, que terá confrontos de quartas de final e semifinais em partidas únicas, a A-2 terá os tradicionais jogos de ida e volta nessas etapas, além da final. O VAR, entretanto, será usado apenas nos quatro da semifinal e nos dois da final, para somar os seis confrontos restantes do contrato com a Hawk-Eye.
O contrato com a empresa prevê custo de R$ 28 mil por partidas para a implantação do VAR, o que totaliza R$ 392 mil nas 14 partidas — o custo é bancado 100% pela federação paulista. A Hawk-Eye Innovations, a mesma usada pela Fifa na Copa do Mundo de 2018, é a responsável por toda a operação do árbitro de vídeo, como os equipamentos usados pelos árbitros, operadores de imagens, transporte, entre outros. Mas há ainda gastos extras que a FPF banca, como segurança, divulgação e pagamento de alguns funcionários que não estejam incluídos no pacote da empresa.
Não há preocupação na entidade com relação à estrutura dos estádios para receber as câmeras e cabines de monitores, mesmo naqueles com capacidade inferior. O Paulista-2019 mostrou que é possível ajustes sem interferir na eficácia da tecnologia.
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