Galo em noite intensa não deixa Sport respirar
O Galo tinha missão dura nesta noite contra o Sport.
É certo que time de Série A contra de B, mas o campeão pernambucano tem história suficiente para se comportar dignamente, principalmente na Copa do Brasil, título que já ganhou em 2008, ao decidir com o Corinthians, então o alvinegro na Série B, mas com camisa de A.
Só que os mineiros não deram a menor chance aos nordestinos.
Desde o pontapé inicial exerceram pressão insuportável com exibição de gala, sem trocadilho.
Abriram o placar com o impossível Scarpa logo aos 10 minutos, mas o VAR pegou impedimento de Hulk na origem do lance.
Dezoito minutos depois, valeu.
Felipinho errou ao tentar afastar a bola na área e deu de presente para Zaracho fazer o 1 a 0 que já tardava.
Um é pouco, dois é bom e três é demais.
O Atlético começou o segundo tempo com a mesma pressão, em busca de fazer o resultado que afastasse riscos no Recife no jogo da volta.
E Arana ampliou aos 12, ao aproveitar de pé esquerdo a cobrança de escanteio por Scarpa.
Quem disse que dois é bom?
O Galo queria mais, queria fazer gols demais.
Hulk quase fez e a trave não deixou por duas vezes.
Vargas até fez, mas em impedimento.
Diante de quase 40 mil torcedores o time de Gabriel Milito não parava, não parava, não parava, em jornada admirável, sedenta pela ampliação do marcador.
Newsletter
OLHAR APURADO
Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário.
Quero receberPara o Sport o 2 a 0 ficou de bom tamanho, embora o time tentasse diminuir o prejuízo que permite ao Galo perder por um gol na Arena Pernambuco.
Se jogarem como hoje os atleticanos vencerão de novo.
Aliás, se jogarem assim sempre dificilmente perderão para quem quer seja no Brasil.
Milito segue invicto, agora em dez jogos e sete vitórias.
Deixe seu comentário