Em show do Fluminense, o Santos volta a ser caível
Deu dó do Santos.
Era como se um time de meninos enfrentasse outro de adultos, o Fluminense.
Que, diga-se, dá exemplo de ética ao não se poupar embora tenha um Mundial pela frente. Vasco e Bahia agradecem.
Logo de cara Martinelli abriu o marcador e mais para o fim do primeiro tempo foi a vez de Arias ampliar: 2 a 0, que poderia ser três ou quatro caso João Paulo não interviesse com duas grandes defesas.
No segundo tempo o Santos até deu a impressão de que poderia reagir, mas, aos 13 minutos, Cano fez 3 a 0 em jogada fruto não de uma triangulação, mas de uma hexangulização, verdadeira linha de passe, logo depois de ter atingido o travessão santista.
Brioso, o Santos voltou a criar chances de gol, até acertou a trave, mas, além do mais, Fábio estava em nova noite feliz.
Verdade que claramente o Flu tirou o pé, menos Nino, que ainda salvou na linha fatal um gol santista.
O Fluminense parece pronto para o Mundial.
O Santos voltou a ser caível. Uma pena.
O time sai para enfrentar o Furacão e recebe o Fortaleza em suas duas derradeiras partidas, estando apenas um ponto acima da ZR.
O 3 a 0 exprime o primeiro tempo, não o segundo, que o Santos deveria ter vencido por 2 a 1.
Mas é a diferença de quem chega na frente do gol com a tranquilidade do melhor ano de sua história e a de quem está vivendo um dos piores, com enorme risco de ser mesmo.
Registre-se que a torcida que esteve na Vila Belmiro, onde o Tricolor não vencia havia nove anos, quase 13 mil torcedores, apoiou o time do começo ao fim e mesmo depois do fim,
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