Seleção brasileira precisa de uma faxina geral, mas não com Diniz

A seleção de Fernando Diniz não apresentou nada até agora nestes quatro jogos com o Diniz no comando.

Diniz convocou mal, escalou mal e mexeu mal. Se Carlo Ancelotti não vier, estaremos numa situação muito delicada.

Neymar estava mal no jogo (como todos) e teve azar de ter uma contusão, que a princípio parece ser uma torção grave no joelho, quando pisou no gramado.

Na hora de escolher alguém para entrar, Diniz optou por Richarlison. Mas vale destacar que o treinador havia tirado o atacante do time porque estava jogando mal.

Não deu para entender essa escolha.

Ele poderia ter colocado alguém para criar as jogadas, como Raphael Veiga, que pelo menos é da mesma posição e ganharia ainda a opção do chute de fora da área — algo que o palmeirense sabe usar muito bem.

Tanto que o primeiro chute que o Brasil deu ao gol do Uruguai foi numa falta muito bem batida pelo Rodrygo, que explodiu no travessão.

Não há nada para elogiar taticamente e nem tecnicamente nessa seleção brasileira, exceto Rodrygo, que foi o único que tentou sem medo de errar e com muita personalidade.

Abordando um pouco sobre o Uruguai, vale destacar a diferença de se ter um centroavante agressivo e brigador, como Darwin Núñez, que, além de marcar o primeiro gol, fez uma incrível assistência para Nicolás de la Cruz fazer o segundo.

Enquanto isso, a seleção brasileira tem Richarlison, Gabriel Jesus e Matheus Cunha. E não chegamos a lugar nenhum com eles.

Fernando Diniz não estava preparado para ser treinador da seleção brasileira e isso eu venho falando há tempos.

Por que Fernando Diniz na CBF?

Seleção brasileira não é para fazer invenções, como tirar o lateral direito e colocar David Neres. A decisão não teve efeito algum, a não ser para o Uruguai levar vantagem.

Inclusive, David Neres é mais uma convocação inexplicável do Diniz. O atacante só foi titular do Benfica nos últimos três jogos e não fez nada de importante para ser lembrado.

Fernando Diniz está achando que na seleção dá para chamar jogadores que têm a característica que ele gosta.

Não é qualquer jogador que tem personalidade para vestir a camisa amarela da seleção brasileira.

O Uruguai venceu com direito aos torcedores que lotaram o histórico estádio Centenário de gritarem "Olé, Olé, Olé".

Estamos merecendo ouvir isso com esse futebol ridículo que apresentamos.

O nosso momento é vergonhoso e não será com treinador fazendo panela que iremos voltar a ser respeitados.

No duelo dos treinadores, o experiente Marcelo Bielsa deu um nó tático no inexperiente Fernando Diniz.