Após briga de torcidas e clássico tenso, Tite diz que abraço a Felipão serve de exemplo
O clássico Corinthians x Palmeiras foi mais uma vez tenso, com faltas duras, discussões e troca de empurrões entre os jogadores. Nas arquibancadas, a Polícia Militar entrou em conflito com torcedores do Corinthians durante o segundo tempo e, após o apito final, teve de controlar a fúria de palmeirenses.
Pela manhã, houve uma briga entre membros de organizadas na zona norte da capital paulista, um torcedor foi baleado na cabeça e morreu.
Após a vitória por 2 a 1, Tite usou o abraço que deu em Luiz Felipe Scolari, antes de a bola rolar, como exemplo do lado esportivo. Os treinadores trocaram farpas no ano passado, quando aconteceu o famoso episódio do “fala muito”, grito do corintiano para o palmeirense durante um dérbi em maio. Em dezembro, fizeram as pazes na partida que culminou com o título brasileiro do Timão.
“Para o torcedor, clássico é um campeonato à parte, mas que seja uma rivalidade sadia”, comentou Tite. “O abraço no Felipe foi para passar um pouquinho disso. Nós dois estamos querendo ganhar, mas tem limite.”
Partiu do corintiano a iniciativa de ir ao banco adversário e cumprimentar Felipão e seu auxiliar Flavio Murtosa. Minutos antes, o técnico palmeirense fora questionado se abraçaria Tite e respondeu. "Não tenho que abraçar ninguém nem espero ser abraçado por ninguém. Só pretendo fazer o meu trabalho."
Sobre o triunfo de virada, diante de mais de 31 mil pessoas no Pacaembu, o comandante corintiano disse que o resultado fortalece sua equipe. O próximo compromisso é contra o XV de Piracicaba, também no Pacaembu, quarta-feira, às 22 h.
Atualizado às 21h30
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