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Como Torres foi de fiasco no Milan e Chelsea a destaque do Atlético

Emilio Morenatti/AP Photo
Imagem: Emilio Morenatti/AP Photo

João Henrique Marques

Do UOL, em Milão (ITA)

27/05/2016 06h00

Cristiano Ronaldo foi eleito o melhor jogador do mundo em 2008. A lembrança imediata e correta é de vitória em duelo direto contra Lionel Messi, mas vale recordar  que o atacante espanhol Fernando Torres era o terceiro candidato ao prêmio. Os anos seguintes foram de grande insucesso, sendo rejeitado por Chelsea e Milan. E quando o bom futebol já parecia enterrado, foi no clube de origem, o Atlético de Madrid que se recuperou.

Torres tem atuações recentes de altíssimo nível e agora e é destaque no time finalista da Liga dos Campeões. A decisão diante do Real Madrid acontece neste sábado, às 15h45 (de Brasília), no estádio San Siro, em Milão, na Itália  

“Eu recuperei meu sonho no Atlético. Assim ficou mais prazeroso trabalhar˜, definiu Torres o crescimento vivido no clube de coração.

No Atlético, Torres soube ter paciência com o banco de reservas e voltou a jogar como a referência à frente, após passagens ruins por times armados para contra-atacar.

O histórico ruim no Chelsea fez o treinador português José Mourinho o dispensar em 2014 e ainda recusar o retorno proposto pelo Milan, clube decepcionado com a contratação.

No time italiano, Fernando Torres fez apenas 10 jogos, tendo marcado um gol, e a solução encontrada foi o empréstimo para o Atlético de Madrid em troca do italiano Alessio Cerci.

Familiarizado com o Atlético, Torres reconheceu que o clube foi o trunfo para voltar ao alto nível. Como prova, esperou ficar sem contrato com o Milan este ano e assinou vínculo até 2018 com o time madrileno.

Na Liga dos Campeões, Torres tem gol marcado contra o Barcelona nas quartas de final e teve uma boa participação na semifinal emocionante contra o Bayern de Munique, apesar de ter perdido um pênalti.

“É uma questão de sentir-se em casa. Não sou melhor do que era em outro clube. Só que aqui tenho uma confiança maior˜, explicou o camisa 9, que marcou 12 gols, em 36 jogos pelo Atlético na temporada – sendo 21 como titular.