Ceni lamenta ausências de Kardec e L. Fabiano e diz que SP cabeceou mal
Rogério Ceni saiu do gramado do Morumbi aparentando uma certa frustração com a vitória do São Paulo por 1 a 0 contra o Cruzeiro. A lamentação do goleiro tem explicação. Melhor no jogo, o time tricolor teve chance de abrir uma vantagem maior para o segundo jogo, mas pecou nas finalizações.
“Acho que finalizamos mal. Nosso ponto forte não era o cabeceio. Não tínhamos Luis Fabiano e Alan Kardec. As grandes oportunidades foram de cabeça. Finalizamos muito no meio do gol. O Fabio fez grandes defesas, mas não são especialistas”, disse o goleiro, em entrevista ao Sportv.
Ceni tem razão quando fala que as principais chances foram pelo alto. Foi assim que Souza assustou Fábio no primeiro tempo e que Pato perdeu uma chance quase debaixo do gol no segundo, sem contar as tentativas de Tolói e Centurión no meio do caminho.
Quem furou o bloqueio imposto por Fábio foi justamente o argentino, curiosamente pelo alto. Aos 37 minutos do segundo tempo, Bruno fez boa defesa e serviu o atacante com precisão. Sozinho, ele cabeceou para o chão e superou o goleiro cruzeirense.
“A que o Centurión foi para o chão, conseguimos. Colocamos o Cruzeiro no campo de defesa. Eles tiveram algumas chances em bolas paradas, mas no geral, para jogar com uma equipe como é o Cruzeiro, mostra que acertamos no plano de jogo”, completou o goleiro, que também avaliou o tamanho da vantagem alcançada.
"Não é uma excelente vantagem. É uma vitoria em uma competição difícil, com um rival brasileiro. Um 0 a 0 seria muito pior. O 1 a 0 é um placar magro, mas é uma sensação muito maior de dever cumprido com o torcedor. Agora não dá para sentar nessa vantagem. Temos de procurar um gol fora", disse o goleiro.
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