Santos recebe Peñarol para ser tri e tornar Ganso e Neymar os melhores 'Meninos da Vila'
A terceira geração dos ‘Meninos da Vila’ está prestes a superar as antecessoras. O Santos entra em campo na noite desta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu, diante do Peñarol, para conquistar o tricampeonato da Libertadores, e coroar Paulo Henrique Ganso e Neymar em um patamar acima de outras figuras marcantes do clube.
Com o empate por 0 a 0 em Montevidéu, o vencedor do confronto no Pacaembu fica com o título. Uma nova igualdade leva o duelo para a prorrogação de 30 minutos, e caso ninguém termine os 120 minutos com a vantagem, a disputa dos pênaltis será realizada.
O Santos vive o amargo jejum de 48 anos sem o título da Libertadores. Após a conquista do bicampeonato do esquadrão comandado por Pelé, em 62 e 63, o clube viu geração de “meninos” nascerem, mas jamais alcançarem a internacionalização da marca.
A primeira geração dos “Meninos” em 1978, que teve Nílton Batata, Juary, Pita e companhia, faturou o Estadual daquele ano. A segunda em 2002, com Diego, Elano e Robinho ganhou o Brasileiro, mas fracassou na final da Libertadores, diante do Boca Juniors-ARG, no ano seguinte.
A terceira, e atual, já alcançou as conquistas regional, com o bicampeonato paulista 2010 e 2011, e nacional, com a Copa do Brasil, em 2010. Agora, resta o título da Libertadores para ser considerada a melhor geração de “meninos da Vila”.
A junção de Ganso com Neymar na final da Libertadores ocorre por conta da liberação do meia pelo departamento médico. Ele se recuperou de uma lesão na coxa direita que o afastou dos últimos cinco jogos do Santos na competição.
Com a técnica apurada dos dois ‘meninos’ estreantes em Libertadores, o Santos está prestes a desmistificar a necessidade de um time repleto de jogadores experientes na competição.
BLOGUEIROS OPINAM SOBRE A DECISÃO DA LIBERTADORES
Juca Kfouri É hoje que o Santos tem tudo para comemorar seu tricampeonato da Libertadores. Para tanto terá de passar pelo altivo time uruguaio do Peñarol, um pentacampeão continental. Algo que pode fazer porque é mais time e que fará se respeitar o rival. Leia o texto completo no Blog do Juca | |
Vitor Birner O Peixe pensa nas partes técnica e tática, nas coisas que envolvem a bola de futebol, quando planeja a melhor forma de encarar o time aurinegro. Os Carboneros usam outra linha de raciocínio. Garra, união e mística da camisa estão na ponta da lingua dos “hinchas”. Leia mais no Blog do Birner | |
Leandro Quesada O Santos fará história na noite desta quarta-feira no Pacaembu. O tri virá se nenhuma tragédia ocorrer. Sinceramente, não creio no ¨Pacaembuzazo¨. Leia o texto completo no Blog do Quesada |
“O Santos teve uma lição nessa Libertadores por ter começado com clima de guerra. Por pouco não se classificou. Agora acabou essa loucura de botar pilha nos moleques. Neymar e Ganso não são de briga. O negócio deles é jogar futebol”, destacou Muricy Ramalho.
Com Ganso, Muricy vai deixar o time mais ofensivo. O cuidado com o Peñarol, no entanto, é grande.
“O Peñarol fora de casa é perigoso, joga fechado, time experiente. Jogou fora de casa tendo resultados bons. Eles estão conscientes disso”, destacou Muricy.
Para consagrar a terceira geração de “Meninos da Vila”, nada melhor do que desbancar uma das equipes mais tradicionais do continente. O Peñarol já disputou 38 edições da Libertadores e é o terceiro maior ganhador da competição, com cinco títulos. A equipe está classificada para a décima final de sua história.
SANTOS X PEÑAROL
Data: quarta-feira, 22 de junho de 2011
Horário: às 21h50
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: Sergio Pezzotta (Fifa-ARG)
Assistentes: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG)
SANTOS
Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Arouca e Elano; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Muricy Ramalho
PEÑAROL
Sebastián Sosa, Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Nicolás Freitas, Luis Aguiar, Mathías Corujo e Matías Mier; Alejandro Martinuccio e Juan Manoel Oliveira
Técnico: Diego Aguirre
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