Grêmio precisa quebrar dois tabus para seguir vivo na Copa do Brasil
O Grêmio vai ter que superar o Criciúma e dois tabus para continuar na Copa do Brasil. Depois de perder por 1 a 0 em casa, o time gaúcho irá a Santa Catarina com força máxima. E o uso de todos os titulares se faz necessário mesmo. Na história, o tricolor só conseguiu reverter o tropeço no jogo de ida do torneio uma vez. Além disto, jamais venceu o adversário em questão como visitante.
Desde 1989, o Grêmio só saiu perdendo como mandante em duelos da Copa do Brasil quatro vezes. E destas, só reverteu em uma: 1992, contra o Paraná. Diante de Flamengo, em 1999 e 2004, e Palmeiras, em 2012, não deu.
“O fato da gente ter perdido em casa não significa que não temos interesse. A disputa está aberta. Agora é descansar, reorganizarmos e ir para decisão como ela precisa ser encarada”, afirmou Roger Machado após a derrota para o Flamengo, no último sábado.
Além do histórico desfavorável no cenário em que se encontra, o Grêmio também não conta com motivos para sorrir ao lembrar dos jogos fora contra o Criciúma pela Copa do Brasil. Em 1991, o tricolor perdeu o título para o time catarinense ao empatar em 1 a 1 no Olímpico e 0 a 0 fora de casa. Três anos depois, ficou no 2 a 2 no Heriberto Hülse e venceu 2 a 1 em Porto Alegre. Em 1996, por fim, o placar de novo foi empate: 1 a 1 em Santa Catarina.
O alento para o Grêmio é que no histórico geral, aglutinando jogos de Brasileirão e demais competições, os números são muito favoráveis. Em 25 partidas, o tricolor tem 13 vitórias contra seis do Criciúma – além de seis empates. O último jogo entre os clubes no Heriberto Hülse terminou com placar que servirá para o time gaúcho avançar: 3 a 0, novembro do ano passado, com os gols de Dudu, Barcos e Ramiro.
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