Felipão e Deyverson pegam gancho, e Mattos é suspenso por 15 dias pelo STJD
Deyverson e Felipão compareceram ao STJD para o julgamento Imagem: Leo Burlá/UOL
Leo Burlá
Do UOL, no Rio de Janeiro
12/11/2018 13h18
Em sessão realizada na manhã desta segunda-feira (12), a 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou e decidiu pelas punições do atacante Deyverson, do técnico Luiz Felipe Scolari e do diretor de futebol Alexandre Mattos, do Palmeiras. O jogador foi suspenso por duas partidas (já cumpriu uma) e o treinador pegou um jogo de suspensão. Ambos, portanto, ficam fora contra o Fluminense, nesta quarta (14). Já o dirigente levou gancho de 15 dias.
Felipão e Mattos foram enquadrados apenas no artigo 258, que trata sobre "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". O técnico não poderá comandar o time na partida desta quarta contra o Fluminense, enquanto Mattos está proibido de assinar documentos e frequentar o vestiário palmeirense antes dos jogos por 15 dias.
"Eu nem sei quem é o árbitro. Quando falei que ele tinha uma 'lista pronta', isso é mais que normal. Assim como todos os clubes, os juízes também entram em campo sabendo os jogadores que estão pendurados", disse Scolari durante a sua defesa.
Expulso diante do Ceará, Deyverson também esteve na sessão. Enquadrado no artigo 254 (jogada violenta), o camisa 16 foi punido com dois jogos. Como já cumpriu suspensão automática no jogo da rodada seguinte contra o Flamengo, ele tem mais um para cumprir e fica fora contra o Fluminense na quarta. Todas as decisões são passíveis de recurso.
"Deyverson é mais visado, se tornou uma pessoa diferente no futebol Algumas atitudes dão a a ele uma visibilidade diferente do normal. É um bom rapaz, erra, mas vai aprender aos poucos", disse o treinador alviverde.
Lisca punido
Lisca durante sessão no STJD
Imagem: Leo Burlá/UOL
Por problemas referentes ao mesmo jogo, o técnico Lisca também foi julgado. Denunciado no artigo 243-F (ofensa à honra), o treinador foi apenado também com um jogo. Neste mesmo jogo, Lisca teria dito ao árbitro que "estava tudo armado". No STJD, o alvinegro disse que a afirmação feita na súmula era "mentirosa". Exaltado, ele reclamou da ausência de Castro no julgamento. A defesa do árbitro goiano informou que o mesmo se encontra fora do Brasil.
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