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Palmeiras mostra força, supera trauma e vai bem em "sequência de fogo"

Dudu passa pela marcação de Pará durante a partida entre Flamengo e Palmeiras - Thiago Ribeiro/AGIF
Dudu passa pela marcação de Pará durante a partida entre Flamengo e Palmeiras Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, em São Paulo

28/10/2018 04h00

O Palmeiras mostrou que não sentiu tanto os efeitos negativos da derrota por 2 a 0 contra o Boca Juniors, pela semifinal da Libertadores, encarou o Flamengo de igual para igual e manteve a vantagem e quatro pontos na liderança do Brasileirão. Internamente, o resultado foi muito comemorado por ser mais um da "sequência de fogo" que o clube teve recentemente.

Antes de conseguir empatar jogando no Maracanã abarrotado e impor o primeiro gol sofrido pelo rubro-negro com Dorival Junior, o Alviverde já havia conseguido resultados decisivos para se manter à frente no Nacional. Foram vitórias contra Grêmio, São Paulo e Cruzeiro, sem contar os triunfos "obrigatórios" contra Sport e Ceará.

Agora, as contas da comissão técnica incluem manter ao menos três pontos de vantagem após os próximos dois jogos: contra o Santos, no Allianz Parque, e Atlético-MG, fora de casa. Depois, a sequência, em tese, é mais tranquila, com Fluminense, Paraná, América-MG, Vasco e Vitória, todos que lutam na parte de baixo da tabela.

"Tivemos uma performance boa com os que estão da oitava posição para cima. Tivemos um bom desempenho, mas o principal, o que eu acho que é importante, é que a gente teve um desempenho bom com todos. E contra as equipes de baixo também. E quando eu mais tinha medo não é o de hoje. O que eu mais temia era o Ceará. É muito difícil para eles. Bom time. O Flamengo, com 60 mil pessoas? Maravilha. Temos que nos preocupar também com os jogos de baixo porque as pessoas não dão o devido valor", analisou.

Mais do que os resultados contra os adversários difíceis, o Palmeiras comemora bastante a força mostrada pelo seu elenco. Contra o Flamengo, por exemplo, o time de Felipão tinha desfalques importantes: Deyverson, Lucas Lima, Bruno Henrique e Mayke não puderam atuar por suspensão. Arthur, Marcos Rocha e Jean também não tinha condições de jogo, mas por problemas físicos.

A situação fez o treinador dar chances a jovens no banco de reservas, além de forçar o improviso na lateral direita. Luan, zagueiro, foi usado na posição. Para a próxima partida, Moisés passa a ser desfalque certo por conta de mais um cartão amarelo.

"São os cartões normais e a gente vai ter que adaptar, mexer em situações. Ver jogadores que podem dar um pouco mais, ver a recuperação do Marcos Rocha e Jean. Ele ficou até muito bravo porque queria aqui jogar e aí ficaria dois meses se jogasse e sentisse. Temos que adaptar. Alguns jogadores voltam, mas também teremos julgamento de Mayke e Diogo em breve. Então vamos jogo a jogo", completou.

Agora, o Palmeiras tenta mostrar a mesma força para manter vivo o principal sonho da temporada: o título da Libertadores. Depois de ter sido derrotado na Bombonera, os brasileiros precisam vencer no Allianz Parque, nesta quarta-feira, por pelo menos 2 a 0 para disputar a vaga na final nos pênaltis.