Interino do Palmeiras exalta papo com Felipão: "Me deixou muito à vontade"
O técnico interino do Palmeiras, Wesley Carvalho, foi só elogios a Luiz Felipe Scolari após a vitória por 3 a 0 sobre o Paraná, neste domingo (29), pelo Campeonato Brasileiro. Comandante do time sub-20, ele relatou uma conversa que teve com o novo treinador alviverde, contratado para substituir o demitido Roger Machado, e disse que Felipão o deixou à vontade para fazer as próprias escolhas para esse jogo.
"Ontem falei com ele (Felipão). Ele me perguntou: 'o que você está pensando? E se estiver ganhando o jogo?'. Eu disse que tinha o Thiago Santos para fechar ali. 'E se estiver perdendo?'. Tenho o Deyverson, que faz muito bem a casquinha na área. Ele falou: 'Então está beleza, faz o que seu coração está mandando, não escute ninguém, você tem total liberdade para fazer'. Me deixou muito à vontade e me deu muito apoio, fez com que eu pudesse ficar bem tranquilo hoje para tomar as decisões. As coisas fluíram mais levemente", disse Wesley.
O técnico de 43 anos ainda não sabe se comandará o Palmeiras na próxima quinta-feira (2), contra o Bahia, fora de casa, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Mas encara com naturalidade o fato de voltar para o time sub-20 e dar espaço para que os auxiliares de Felipão, Paulo Turra e Carlos Pracidelli, já assumam a equipe. A definição sobre quem ficará no banco em Salvador vai sair nesta segunda (30). Scolari, resolvendo questões pessoais em Portugal, só deve chegar no final da semana.
"O Felipão é um ícone do futebol brasileiro. Estar perto dele representa algo muito transformador e agregador de experiência. Imagine daqui a um ou dois anos, convivendo com Felipão, absorvendo tudo que ele tem de bom, para a minha carreira vai ser fantástico. Da Série A à Série D, quem não quer ser treinador do Palmeiras? Quem não sonha com isso? Mas não tenho pressa nenhuma", afirmou Wesley.
O interino ainda falou sobre suas opções para o jogo com o Paraná. Sem o suspenso Felipe Melo, ele escalou um meio-campo mais leve formado por Bruno Henrique, Moisés e Gustavo Scarpa, e optou pela entrada do jovem Artur na ponta direita. O garoto jogou bem e saiu ovacionado pela torcida no Allianz Parque.
"No meu entendimento, acredito que ele (Scarpa) rende mais ali pelo meio. É um jogador que tem qualidade e não tem tantas transições rápidas, como têm Artur e Dudu. Gosto de jogar com meias mais de talento, de encaixe, que cheguem na área, e dois extremos que busquem mais a profundidade, com um contra um forte. Acho que o futebol está pedindo isso mundialmente, então não pode abrir mão dessa característica ali (na ponta)", avaliou.
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