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Fim da parceria com Róger Guedes faz Ricardo Oliveira cair de rendimento

Ricardo Oliveira não conseguiu dar um chute a gol sequer contra o Paraná - Bruno Cantini/Atlético-MG
Ricardo Oliveira não conseguiu dar um chute a gol sequer contra o Paraná Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

28/07/2018 04h00

A parceria entre Ricardo Oliveira e Róger Guedes demorou um pouco para engrenar. Sem muito sucesso no Campeonato Mineiro, a dupla de ataque do Atlético-MG deu a volta por cima e foi a melhor nas 12 primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Juntos, foram 15 gols e oito assistências, números que colocaram o Galo como o ataque mais positivo da competição. No entanto, a dupla foi desfeita com a saída de Róger Guedes e Ricardo Oliveira viu seu rendimento cair desde então.

Antes da parada para a Copa do Mundo, o centroavante do Galo marcou seis gols e deu cinco assistências. Números que seguem inalterados nas três rodadas sem o antigo companheiro de ataque, que seguiu para o futebol chinês. Ricardo Oliveira não marca desde a goleada por 5 a 2 sobre o Fluminense, pela 11ª rodada do Brasileirão. Já são quatro jogos sem gols, o que faz deste período o maior jejum desde a chegada à Cidade do Galo.

Na conta está a última partida da dupla, que foi o triunfo por 2 a 1 sobre o Ceará. Ricardo Oliveira não fez gol, mas deu o passe para Luan virar a partida. O gol de empate diante da equipe cearense foi anotado por Róger Guedes, reforçando o grande momento que passava o atacante atleticano.

Uma estatística que chama bastante atenção desde a saída de Róger Guedes é o número de finalizações de Ricardo Oliveira. Foram somente três arremates se somados os duelos com Grêmio, Palmeiras e Paraná. Todas as tentativas foram no Allianz Parque, contra o Palmeiras. Naquela tarde foram duas tentativas para fora e uma defendida por Weverton.

Portanto, Ricardo Oliveira nem sequer conseguiu chutar a gol nos jogos com Grêmio e Paraná. Nesta segunda-feira, o Atlético enfrenta o Bahia, na Fonte Nova, e ele de novo comandará o ataque atleticano, com outra oportunidade de encerrar o jejum que já incomoda o artilheiro atleticano em 2018.

A busca por entrosamento

Sem Róger Guedes ao lado, Ricardo Oliveira tem de refazer o entrosamento do ataque do Atlético. Nesta parada para a Copa do Mundo foram seis novos atletas que chegaram à Cidade do Galo para reforçar o setor ofensivo. Nos jogos contra Grêmio, Palmeiras e Paraná, o centroavante atleticano atuou ao lado de vários novos companheiros. Edinho, Yimmi Chará, Denílson e David Terans já estrearam. Leandrinho e Nathan vão ser os próximos.

Para o duelo com o Bahia, o técnico Thiago Larghi tem várias opções para formar o ataque atleticano ao lado de Ricardo Oliveira. Luan e Yimmi Chará são os mais cotados para iniciarem a partida. Tomás Andrade, Cazares e Nathan disputam a vaga de armador. A definição, no entanto, não será antecipada pelo treinador.