Artilheiro e garçom, em 3 meses R. Oliveira já repete seus números de 2017
Contratado para substituir o atacante Fred, Ricardo Oliveira vem mostrando o que se espera dele no Atlético-MG: fazer gols. Além de ser o titular absoluto e a principal referência dentro da área, o camisa 9 também chama atenção com seu preparo físico e jogo coletivo. Melhor da partida no triunfo do último domingo, contra o Vitória, o atacante aumentou suas estatísticas em três meses de Galo e já se aproxima dos números que alcançou com o Santos na temporada de 2017.
O ano passado foi o pior dos três anos que Ricardo Oliveira passou no Santos desde que retornou à equipe em 2015. A temporada já começou mal por causa de uma caxumba que prejudicou seus treinamentos. O atacante ainda sofreu com uma pneumonia e outras lesões que atrapalharam seu rendimento. Em 40 jogos, ele somou apenas 12 gols e duas assistências. Agora, Ricardo vem reconstruindo a imagem de matador. Em 2018, dez gols já foram marcados e três assistências distribuídas em somente 21 partidas até aqui.
A maioria dos gols marcados neste ano aconteceram no Campeonato Mineiro. Por seis oportunidades, o atacante balançou as redes e terminou o campeonato com a artilharia da competição. Na Copa do Brasil, ele sustenta o segundo posto entre os goleadores, com três gols. Já no Brasileiro, seu primeiro tento surgiu no domingo passado diante do Vitória, no mesmo compromisso que mostrou outra qualidade importante: a de sair da área para ajudar na construção das jogadas e buscar seus companheiros. Foi assim que ele alcançou sua terceira assistência no ano e já bateu a marca da temporada anterior.
Ciente de que o ano de 2017 foi aquém do esperado, repetir as temporadas de destaque passarão a ser o próximo desafio de Ricardo Oliveira a medida que seus gols continuarem saindo. Em 2015, o atacante terminou o Brasileirão com principal goleador, marcando 20 gols no torneio. Nas edições seguintes, nenhum outro jogador conseguir igualar ou superar a marca.
Outro fator positivo de Ricardo Oliveira é seu preparo físico. Quando chegou ao Atlético, ainda no aeroporto, o atacante minimizou os 37 anos e disse que provaria dentro de campo se teria ou não condições de jogar com frequência. Em campo, ele tem suportado bem. O exemplo mais recente disso aconteceu contra o Vitória. Aos 27 minutos do segundo tempo, teve pique para pressionar a saída de bola do adversário e recuperar a bola antes de servir Róger Guedes, autor do segundo gol atleticano. Além disso, ele é hoje um dos atletas mais utilizados no time, e só foi substituído em três dos 21 jogos realizados até agora.
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