CBF flexibiliza regra, e times barateiam ingressos para tentar evitar queda
Na hora do aperto, chama o povão! A prática de pedir apoio ao torcedor quando o clube vai mal no Brasileiro é antiga, mas segue em alta. Vários clubes ameaçados de rebaixamento baratearam os ingressos. Dois deles, entretanto, foram além na redução dos preços e tiveram que pedir à CBF a autorização para descumprir o Artigo 16 do Regulamento do Campeonato Brasileiro.
Avaí e Ponte Preta cobrarão R$ 10 ou menos para seus últimos jogos em casa nesse Brasileirão. Em Florianópolis, no domingo (26) 17h, o Leão da Ilha receberá o Atlético-PR cobrando R$ 10 para quem for com a camisa do clube; já em Campinas, na mesma data e horário, a Macaca receberá o Vitória em confronto direto contra a degola e cobrará módicos R$ 6 para ingresso inteiro – meia-entrada a R$ 3.
Os preços estão abaixo do que estipula o Artigo 16: “O preço mínimo do ingresso será de R$ 40,00 (quarenta reais), com meia-entrada a R$ 20,00 (vinte reais)”, diz o texto. Outro clube que vem há mais tempo cobrando abaixo do que o estipulado é o São Paulo, com entradas a R$ 30 e R$ 20 desde o início do ano.
Os clubes solicitaram à CBF a flexibilização do artigo, o que foi confirmado pela entidade através da assessoria de imprensa. Caso a solicitação não tivesse sido dada e os times descumprissem o regulamento, o STJD poderia aplicar multas aos clubes. Mas há diferenças entre os casos.
A Ponte cobrará R$ 6 em todo o estádio, incluindo o setor visitante, obedecendo o Estatuto do Torcedor em seu artigo 24: “(...) Os valores estampados nos ingressos destinados a um mesmo setor do estádio não poderão ser diferentes entre si, nem daqueles divulgados antes da partida pela entidade detentora do mando de jogo.”
Já o Avaí usará de um artifício para reduzir o preço. Em seu site, anuncia que os ingressos custarão R$ 60 para as arquibancadas, incluindo a visitante, mas quem for com a camisa do clube pagará R$ 10. “Lá nós pagamos R$ 100”, se defendeu o diretor-jurídico do Avaí, Sandro Barreto, que ressaltou ter autorização da CBF e foi informado que os preços na Arena da Baixada são os mesmos em todo o estádio, e que agora custam R$ 150: “Que loucura, muito caro”, desconversou.
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