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Oswaldo vê evolução no Atlético-MG e destaca atuação da defesa do Botafogo

Enrico Bruno e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

29/10/2017 19h47

Desde a chegada de Oswaldo de Oliveira, o Atlético-MG somou 11 pontos em 18 disputados no Campeonato Brasileiro. Desempenho que deixou o time praticamente livre do risco de rebaixamento, mas é insuficiente para fazer com que o Galo se aproxime da zona de classificação para a próxima Copa Libertadores. Após o empate deste domingo, em 0 a 0, com o Botafogo, no Independência, o técnico Oswaldo de Oliveira destacou a evolução tática da sua equipe.

“Quero ressaltar, em primeiro lugar, a participação da torcida, que veio em bom número e nos incentivou o tempo todo. Depois o crescimento do Atlético, principalmente no aspecto tático. Nosso time não se desmontou em nenhum momento, tanto que o Botafogo teve apenas uma oportunidade, já no fim do jogo. Já nós jogamos em cima, martelamos o tempo todo, mas infelizmente não marcamos o gol”.

Com o resultado, o Galo segue cinco pontos abaixo do Flamengo, o sétimo colocado. Restando sete rodadas para o término do Brasileirão, somente uma campanha de campeão será capaz de colocar o time mineiro na sexta Libertadores consecutiva. Pela expectativa criada após o clássico e pela diferença de pontos para o G-7, o empate em casa foi mais um resultado ruim do Atlético.

Para Oswaldo de Oliveira, o fator determinante na igualdade no jogo realizado no Horto foi a eficiência do Botafogo na marcação. O treinador atleticano ressaltou que a equipe carioca tem uma maneira muito eficiente de se defender.

“A forma como o Botafogo jogo complica bastante, não só como visitante, também jogam pelo contra-ataque quando atuam em casa. É muito difícil penetrar a defesa dele”, disse Oswaldo, que explicou também a entrada de Rafael Moura, aos 35 minutos do segundo tempo, o que deu ao Atlético maior força ofensiva.

“Não fiz a alteração antes para não desmontar a estrutura da equipe, pois isso muito cedo pode é causar danos maiores, já que daria mais chances para o adversário aproveitar espaços sem nossos jogadores. A nossa alteração foi a hora certa, no momento do sufoco e até obrigou com que o Botafogo fizesse uma alteração mais defensiva”, completou o treinador atleticano.