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Termômetros do Fla, Guerrero e Diego buscam as melhores marcas da carreira

Guerrero e Diego sćo as referźncias do elenco rubro-negro no Campeonato Brasileiro - Gilvan de Souza/ Flamengo - Gilvan de Souza/ Flamengo
Guerrero e Diego são as referências do Flamengo no Campeonato Brasileiro 2017
Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

24/06/2017 04h00

Eles são as referências do Flamengo desde o segundo semestre do ano passado. Mais do que os personagens preferidos dos torcedores, Guerrero e Diego são uma espécie de termômetro do time rubro-negro. Quando estão bem, dificilmente a derrota passa perto. Se por algum motivo desfalcam a equipe ou jogam mal, o perrengue em vermelho e preto se faz presente dentro das quatro linhas.

Donos da goleada por 5 a 1 sobre a Chapecoense, os dois terão a companhia de Everton Ribeiro em breve. O trio trabalha para ajudar o Flamengo a conquistar títulos na temporada, mas Diego e Guerrero têm outra motivação especial. As estrelas buscam as melhores marcas das respectivas carreiras. Os dois, inclusive, não estão muito longe de números expressivos.

O peruano anda muito perto do seu melhor ano, ao menos em relação aos gols - foram três diante dos catarinenses. Em 2013 (Corinthians) e 2016 (Flamengo), ele fechou a temporada com 18 tentos assinalados. Já são 16 bolas na rede em 2017 e uma média de 0,66 gols por jogo, disparada a melhor da trajetória como atleta.Mais do que gols, Guerrero tem funcionado no aspecto das assistências. Foi dele o passe para o quarto do Flamengo na goleada. O primeiro hat-trick pelo Rubro-negro - o último havia sido pelo Corinthians, em 2015 - foi motivo de satisfação do camisa 9, cada vez mais motivado e em busca de gravar o nome na história do clube.

“Foram os meus primeiros três gols pelo Flamengo em um jogo, mas gostaria mesmo de ter feito mais. Me sinto muito bem. Só quero continuar assim e ajudar o time”, afirmou.

Diego voltou a fazer o que dele se espera desde a recente cirurgia no joelho. O camisa 35 teve uma atuação de gala e assinalou dois gols que misturaram força e técnica. Dono do meio-campo rubro-negro, ele já tem três bolas na rede a mais com o mesmo número de jogos pelo Flamengo no ano passado - nove gols em 18 partidas.

A luta do meia é um pouco mais complicada do que a de Guerrero, mas vista como possível por quem vive o dia a dia do Ninho do Urubu. Com mais cinco gols em 2017, ele baterá as marcas no futebol brasileiro. Em relação aos números de toda a carreira, o desafio é superar algumas passagens pelo futebol alemão.

Na temporada 2006/2007, Diego disputou 50 jogos e fez 15 gols pelo Werder Bremen. Em 2007/2008, 17 tentos em 43 partidas. Em 2008/2009, 21 gols em 39 compromissos. Pelo Wolfsburg, o meia ainda balançou as redes 13 vezes em 37 jogos na temporada 2012/2013.

“Foi a minha melhor atuação na atual temporada. Venho de lesão, o que requer um tempo para a questão física. Isso tem acontecido com o decorrer dos jogos. Os gols me ajudam muito. Quando saem, trazem um brilho maior. Guerrero e eu ganhamos um destaque a mais por isso, mas quando o sistema funciona facilita demais”.