Interferência externa? Técnico do Avaí descarta, mas critica peso de camisa
A polêmica da 6ª rodada do Campeonato Brasileiro aconteceu a partir dos 34min do segundo tempo do empate entre Avaí e Flamengo por 1 a 1, na Ressacada. O juiz Paulo Schleich Vollkopf assinalou pênalti inexistente de Everton em Diego Tavares, mas voltou atrás depois de muita reclamação dos rubro-negros.
O recuo causou indignação na comissão técnica do Avaí e nos jogadores. Marquinhos, que já havia sido substituído, foi até expulso ao realizar o gesto de "roubo" com as mãos. Após a partida, o técnico Claudinei Oliveira foi duro ao comentar o episódio, porém, fez questão de opinar sobre uma suposta interferência externa na arbitragem, o que para ele não aconteceu.
“Falar em interferência externa seria leviano da minha parte, acho difícil que tenha acontecido. Não vi ninguém com o celular ali fora. Não acredito, só se foi muito rápido. Não vou levantar hipótese para não ser leviano. Acho que o juiz ficou com medo de dar pênalti contra o Flamengo”, afirmou.
“Só posso lamentar esse tipo de coisa. Estamos em 2017, já foi o tempo desse negócio de olhar camisa, de quem precisa mais, quem é maior ou menor. Todo mundo trabalha igual, talvez a gente trabalhe mais do que eles pelas dificuldades financeiras. Nada contra o Flamengo, mas é muita vontade de não dar pênalti. Você dá o pênalti, pergunta para o adicional, depois para o bandeirinha, se desse um celular ele ligava até em casa para perguntar”, completou.
Ao globoesporte.com, o chefe da Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Coronel Marcos Marinho, descartou a hipótese e deu o caso por encerrado.
“Não houve interferência externa. Foi uma decisão da equipe de arbitragem. Absoluta certeza. As recomendações são muito severas quanto a isso”, encerrou.
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