Zaga do Flamengo ficou sem título, mas se livrou de fim de ano dramático
Nenhum torcedor do Flamengo imaginava no início de 2016 que a zaga titular seria formada por Réver e Rafael Vaz. Os dois não estavam nos planos da diretoria e ainda eram vistos como reservas quando passaram a frequentar a planilha de reforços.
Nas voltas que o mundo dá, a dupla se transformou na zaga titular rubro-negra a partir de junho. O título brasileiro não veio, mas os companheiros de concentração e que cultivam a amizade fora do trabalho, podem respirar aliviados ao fim da temporada.
Consolidados na Gávea, Réver e Rafael Vaz se livraram de um final de ano dramático ao deixarem os ex-clubes. O primeiro vê o Internacional em uma luta desesperada para escapar do rebaixamento, enquanto o segundo observa o drama do Vasco para voltar pela terceira vez à elite do futebol brasileiro.
Mesmo sem o heptacampeonato, a dupla pode se considerar vitoriosa, já que superou a desconfiança no Flamengo e ainda encerrará o ano com uma tranquilidade invejável em relação aos clubes anteriores. Apesar de alguns questionamentos, o saldo é positivo e o objetivo é fechar 2016 com a vaga garantida na fase de grupos da Copa Libertadores.
Réver disputou 28 jogos pelo Flamengo e fez dois gols. Rafael Vaz entrou em campo 31 vezes com a camisa rubro-negra e ainda não balançou as redes.
Réver e o InternacionalA situação do Inter é dramática. Com 39 pontos, o time completou dez rodadas na zona de rebaixamento e tem 89% de probabilidade de cair, segundo o site Chance de Gol. Sem vencer há um mês, ou sete jogos, a equipe gaúcha precisa bater o Cruzeiro desesperadamente.
Se não ganhar do time mineiro, o Colorado poderá ser rebaixado já na próxima segunda-feira (28) por conta do resultado do Vitória, primeiro time fora da zona da degola.
Réver saiu do Internacional, mas não deixou saudades. Contratado no começo de 2015 para ser titular e alicerce do sistema defensivo, ele jamais se firmou como tal. Lesões e atuações irregulares complicaram a sequência. O empréstimo ao Flamengo foi visto, à época, como uma ótima saída e reduziu em cerca de R$ 200 mil a folha salarial.
Rafael Vaz e o VascoNos três anos em que esteve no Vasco, Rafael Vaz foi de renegado a herói, mas nunca absoluto. Após chegar cercado de expectativa com as atuações de destaque no Ceará, conviveu com polêmicas de excessos extracampo. Chegou a treinar longe do elenco até voltar a ter oportunidades com o técnico Jorginho.
O auge foi no primeiro trimestre de 2016, quando fez gol sobre o arquirrival Flamengo, atualmente o seu clube, garantiu a classificação do Vasco nos acréscimos na Copa do Brasil contra o CRB e, principalmente, por ser o responsável pelo título carioca, ao marcar de cabeça sobre o Botafogo.
Apesar de nunca se firmar entre os titulares, o Vasco manifestou interesse na renovação, mas ofereceu uma proposta bem inferior. O defensor preferiu então vestir rubro-negro. O Cruzmaltino garante o acesso à Série A com um empate ou derrota do Náutico para o Oeste. Caso os pernambucanos vençam, o clube de São Januário terá a obrigação de derrotar o Ceará para subir de divisão.
* Colaboraram Jeremias Wernek (Porto Alegre) e Bruno Braz (Rio de Janeiro)
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