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Fórmula 1

Sette Camara será companheiro de pupilo da McLaren na F-2 em 2018

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Abu Dhabi

26/11/2017 08h49

O brasileiro Sergio Sette Camara, piloto que está atualmente mais perto da Fórmula 1, anunciou neste domingo em Abu Dhabi que disputará a temporada de 208 da F-2 pela Carlin, ao lado de Lando Norris. Será a segunda temporada do piloto de 19 anos na categoria, que é o último degrau antes do principal campeonato do automobilismo.

Em sua temporada de estreia, Sette Camara venceu uma corrida, em Spa-Francorchamps, e conquistou também um pódio em Monza com a MP Motorsport, equipe que não está entre as principais da categoria. Agora, vai para a Carlin, que tirou um ano sabático da F-2 em 2017, mas que tem tradição em categorias de base.

Foi justamente pela Carlin que o mineiro disputou o tradicional GP de Macau de F-3 em 2016 chegando ao pódio. 

Ao seu lado, Sette Camara terá uma das grandes promessas do automobilismo no momento, Lando Norris, que vem de títulos da F-4 em 2015, Renault 2.0 em 2016 e F-3 europeia neste ano. O britânico é apoiado pela McLaren e fará sua temporada de estreia na F-2 em 2018.

"Assinar com a Carlin é o máximo", disse o brasileiro. "Eles são uma equipe de ponta e sei que serão competitivos. O clima dentro da equipe é feliz e positivo e estou animado em disputar um campeonato tão importante com eles. E também ter um companheiro tão forte quanto Lando é fonte de grande motivação. Vamos forçar um ao outro para levar a Carlin onde ela merece."

O projeto de Sette Camara sempre foi fazer um segundo ano de F-2, lutando diretamente pelo título, antes de buscar uma vaga na F-1. Ao UOL Esporte neste final de semana em Abu Dhabi, o piloto se mostrou confiante de que poderá ter uma chance em breve.

“Estamos tentando algumas relações para o ano que vem, com algumas montadoras. Vamos ver o que vai acontecer. Os contatos estão legais, bem melhor do que meio do ano. Estamos em uma situação boa, por ser o brasileiro que está na porta”, salientou Sette Camara.

“Mas não é uma escolha fácil: se eu estiver livre por mais um ano, tenho mais oportunidade de escolha. Se eu estiver travado com uma, a maioria das equipes com quem conversamos tem algum piloto que pode pular na frente e acabaria ficando mais preso ainda. Isso nunca é fácil, mas vamos tentar fazer o melhor.”

 

 

 

 

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