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Após desistir do halo para 2017, Fórmula 1 pode adotar proteção futurista

Getty Images
Imagem: Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Hockeheim (ALE)

29/07/2016 06h50

As seis equipes mais ricas da Fórmula 1, o promotor Bernie Ecclestone e a Federação Internacional decidiram, por unanimidade, adiar a introdução de algum tipo de proteção no cockpit pelo menos até 2018. E agora têm a missão de desenvolver um sistema que seja ao mesmo tempo seguro e que agrade visualmente os fãs.

Uma das soluções que estão sendo estudadas, de acordo com a publicação alemã Auto Motor und Sport, seria uma proteção retrátil acionada automaticamente por sensores ligados às câmeras do carro, que apontariam situações de perigo.

Após a própria FIA, grande defensora da adoção de algum tipo de proteção, reconhecer que o halo, o mais desenvolvido dos sistemas pensados até aqui, não estar pronto para ser utilizado, os dirigentes pediram às equipes que encontrassem novas soluções.

Uma delas é a aerotela, que vinha sendo desenvolvida para a Red Bull e é uma espécie de semi-cobertura. O time havia desistido de continuar o projeto devido às demandas da próxima temporada, em que a F-1 passará por uma extensa mudança de regras, mas deve voltar a centrar esforços na solução para 2018.

O halo também deve ter o desenvolvimento continuado. Apesar do reconhecimento dos pilotos e dirigentes de que há a necessidade do aumento da segurança na única área mais frágil da F-1 atualmente, a peça não foi bem recebida tanto pelo efeito estético, quanto pela queda de visibilidade provocada pelo pilar que fica exatamente no centro do campo de visão dos pilotos.

Outra preocupação da FIA é o fato de apenas quatro pilotos terem testado o halo até aqui - e dois deles teriam reportado a sensação de claustrofobia. “Só quatro testaram, e apenas por uma volta. Os retornos que tivemos a respeito da visibilidade não são suficientes para nós. Queremos que todos possam testar para que possamos ter um feedback maior a esse respeito.”

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