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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Róger Guedes e Yuri Alberto recolocam o Corinthians no G4

Yuri Alberto comemora gol da vitória do Corinthians contra o Atlético-GO - Ettore Chiereguini/AGIF
Yuri Alberto comemora gol da vitória do Corinthians contra o Atlético-GO Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Colunista do UOL

28/09/2022 20h57Atualizada em 28/09/2022 22h09

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Dez pitacos sobre Corinthians 2 x 1 Atlético-GO, resultado que fez o Corinthians ultrapassar o Flamengo e voltar ao G4 do Brasileirão

1) Dez dias separaram a derrota do misto frio corintiano por 1 a 0 para o América-MG, para Corinthians 2 x 1 Atlético-GO e, com todo o tempo para descanso e treinos, o primeiro tempo do time alvinegro foi pior do que do vice-lanterna!

2) É óbvio, já foi dito, mas precisa ser redito: em São Paulo, o jogo não pode ser às 21h30 porque fica muito tarde para o torcedor voltar para casa e, dependendo de quantas baldeações e integrações são necessárias, torna impossível. Às 19h, não menos bizarro horário de ontem, a impossibilidade é de chegar a tempo do jogo. Futebol, em dia de semana, na capital paulista, tem de começar às 20h30. Vale para a Neo Química Arena, mas também vale para Morumbi e Allianz Parque.

3) Fausto é um achado que não pode sair do time: o Corinthians jogando muito bem, bem, mais ou menos, mal ou péssimo, o volante dá equilíbrio tático e colabora tanto na marcação quanto na saída de bola e ainda aparece para finalizar de média distância. Poderia ter saído o Du Queiroz, e não Fausto, para a entrada do Giuliano.

4) Renato Augusto foi discreto contra o Atlético-GO. Qualquer chance alvinegra na Copa do Brasil passa pelo meia estar inspirado nos 180 minutos contra o Flamengo.

5) O gol de Róger Guedes (completando pela direita a finalização de Yuri Alberto, parcialmente defendida por Renan), o primeiro da partida, reitera o que sempre foi óbvio: Yuri Alberto e Róger Guedes podem e, mais do que isso, após a saída de Willian, devem jogar juntos. Mosquito e Adson é aquela coisa: quem está no banco parece sempre jogar mais do que o escalado.

6) Reforcemos: o gol de Yuri Alberto (pegando o rebote de Renan) após chute de Róger Guedes reitera o que sempre foi óbvio: Yuri Alberto e Róger Guedes podem e, mais do que isso, após a saída de Willian, devem jogar juntos.

7) Róger Guedes tem jogado bem, mas não pode perder tantos gols. Contra o Inter, um gol feito desperdiçado custou dois pontos e, contra o Dragão, gol anotado à parte, foram três ótimas chances desperdiçadas: a primeira e melhor delas, no final do primeiro tempo, sem goleiro!

8) A escalação corinthiana que iniciou a partida contra o Dragão terá uma substituição certa (Balbuena no lugar de Bruno Mendez) para enfrentar o Flamengo. Os outros 10 serão os mesmos: Cássio, Fágner, Gil, Fábio Santos, Fausto, Du Queiroz, Renato Augusto, Mosquito, Yuri Alberto e Róger Guedes. Ou seja, Vítor Pereira (saravá, São Jorge!) não repetirá a insanidade de escalar Cantillo (que não é, nunca foi, nem nunca será volante) de 5 e barrar Fábio Santos para escalar Piton na lateral esquerda, crime duplo que cometeu na ida do mata-mata da Libertadores contra o mesmo Fla. Se mudar algo, é Adson no Mosquito, o que, à vera, não muda quase nada.

9) O Corinthians não é o favorito para vencer a Copa do Brasil. Se o Flamengo confirmar o favoritismo e levantar o caneco, o Timão vai ter que jogar mais bola nas dez rodadas restantes para garantir vaga direta à fase de grupos à Libertadores-2023 via Brasileirão.

10) O Atlético-GO teve bons momentos na Neo Química Arena, buscou o empate e chegou a flertar com a virada antes de levar o 2 a 1, mas fará companhia ao Juventude na Série B-2023. Restam fechar duas (armagedônicas) vagas no Z4.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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