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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Juventude vence Flu com banho de insanidade padrão CBF

"Gramado aquático" do Alfredo Jaconi encharcado durante Juventude 1 x 0 Fluminense pelo Brasileirão 2022 - Reprodução/Premiere
"Gramado aquático" do Alfredo Jaconi encharcado durante Juventude 1 x 0 Fluminense pelo Brasileirão 2022 Imagem: Reprodução/Premiere

Colunista do UOL

05/06/2022 13h00Atualizada em 05/06/2022 13h53

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É óbvio que não pode ter jogo de clubes em data Fifa.

É óbvio ululante que Juventude e Fluminense "jogaram" em uma "piscina gramada" sem a menor condição de jogo e que, se fosse um duelo válido pelo Desafio ao Galo e não pelo Brasileirão, não teríamos partida em Caxias do Sul porque a várzea tem senso de ridículo, limite e respeita muito mais seus jogadores e público.

É óbvio ao cubo que, no calendário atual, em que não se tem uma folga, a ordem é jogar em data Fifa, no dilúvio ou no inferno.

É óbvio elevado à enésima potência que ano de Copa não é "atípico". Desde 1930, a cada quatro anos todo mundo sabe que tem Mundial. Atípicos foram os anos de 1942 e 1946, anos em que a II Guerra Mundial impediu a realização da Copa.

É óbvio elevado aos quinto dos infernos que a absurda realização de Juventude 1 x 0 Fluminense não é caso isolado. Só não acontece toda semana porque, apesar das mudanças climáticas e do ritmo veloz em que a boiada vai pastando sobre o respeito ao meio ambiente, não temos dilúvio toda semana. Mas, quando cai o mundo, tem jogo. Como em 27 de junho de 2021, quando, em condições ainda mais bizarras e aquáticas no Alfredo Jaconi, o Juventude fez 1 a 0 sobre o Flamengo, resultado que foi fundamental para a permanência do time gaúcho na varzeana elite nacional.

O "jogo"?

1. O gol contra ridículo e solitário de Luccas Claro, tão bizarro quanto a realização da partida, não aconteceria em um gramado ridículo.

2. Felipe Mello, no seco, na chuva, na fazenda ou na casinha de sapê, ama uma confusão e anda sempre no limite entre a garra e a violência explícita.

3. Jefferson Ferreira de Moraes é tão covarde e ruim como juiz que é a cara da péssima e conivente arbitragem brasileira.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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