Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Tóquio 2020: equilíbrio no feminino
Entre os homens, não tem segredo.
Gabriel Medina e Italo Ferreira são os grandes nomes para levar medalha na estreia do surfe em Jogos Olímpicos.
Mas se no masculino só uma surpresa tira o ouro do Brasil, a disputa entre as mulheres tem tudo para ser absolutamente parelha.
A dupla verde e amarela formada pela experiente Silvana Lima e a craque Tatiana Weston-Webb tem boas chances de subir no pódio.
Mas ao contrário dos parceiros de time, não começam as baterias nas ondas em Tsurigazaki como super favoritas.
É claro que Tati está na lista das melhores, mas a meu ver, atrás de nomes pesadíssimos.
Carissa Moore lidera a equipe americana.
Tetracampeã mundial da WSL, a havaiana é uma máquina de competição, em qualquer condição.
Pra completar, ela faz uma temporada quase perfeita. Chegou pelo menos nas semifinais nas 6 etapas do tour, venceu uma e lidera o ranking com muita folga.
Com certeza, o nome a ser batido.
A dupla australiana também é muito forte, e vem daí a minha segunda aposta no feminino.
Mesmo com a presença de Stephanie Gilmore - 7X campeã mundial, acredito que Sally Fitzgibbons é candidatíssima a uma das medalhas em Tóquio.
Embalada, ela conquistou dois títulos nos últimos meses: o evento na ilha de Rottnest, na Austrália, e o ISA Games, disputado em El Salvador.
Pra fechar a turma que coloco como top 3, uma europeia.
A francesa Johanne Defay.
Outra atleta que está em grande fase.
Com um vice na Austrália e o título da prova nas ondas artificiais da piscina da Califórnia, Defay escalou o ranking e assumiu a 2ª posição.
Além de talento, surfe mexe muito com a cabeça a confiança.
E vitórias, lógico... atraem mais bons resultados.
Mas a batalha acontece na água... e o momento do mar em cada bateria traz situações bem distintas.
A disputa olímpica vai rolar em um 'beach break' - fundo de areia - muito comum em vários picos brasileiros.
Uma condição - que se não agrada tanto Tatiana Weston-Webb, que prefere ondas mais pesadas em fundo de pedra ou coral - é ideal para Silvana Lima.
Quer um exemplo?
As últimas fotos desta matéria não mentem... trazem ótimas lembranças e otimismo.
Em 2019, Silvana quebrou tudo em Miyzaki, no Japão, durante o ISA Games - os Jogos Mundiais de Surfe, uma espécie de "evento teste" para a Olimpíada.
Só ficou atrás da peruana Sofia Mulanovich e ficou com a medalha de prata.
Na frente sabe de quem? Justamente da multi-campeã Carissa Moore!!!
Olha aí a inspiração!!!
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