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OpiniãoEsporte

Palmeiras vai à quinta final seguida, com a paz de Endrick

Aos 30 minutos do primeiro tempo, o Novorizontino tinha o dobro de finalizações do Palmeiras, oito contra quatro.

Duas no alvo, só uma de Raphael Veiga do outro lado, chutada exatamente no trigésimo minuto.

Rômulo, novo contratado palmeirense, era destaque do Novorizontino, junto com seu trabalho tático preciso.

A linha de cinco marcadores, só se desmanchava um pouco com o zagueiro Chico subindo para tentar tirar espaço de Endrick, que se colocava atrás dos volantes, com sabedoria, mas sem brilho.

O uniforme do Palmeiras, imaculadamente branco, referência à campanha "Basta de ódio" , não servia para dar tranquilidade à equipe de Abel Ferreira, com imensa dificuldade na saída de jogo e um índice incomum de passes errados, 25 no primeiro tempo.

Então, veio a paz que o time precisava. A paz de Endrick.

Com a calma de um veterano, aos 17 anos, dominou às costas do volante Marlon o passe de cabeça de Flaco López. Incrível tranquilidade para fazer de um território de trinta centímetros, na marca do pênalti, uma fazenda. Controlou, levou para seu pé esquerdo e desviou do goleiro Jordi.

Redundante dizer como Endrick é um jogador especial, diferente, espetacular. De todos os adjetivos possíveis, o mais preciso para o gol que anotou talvez seja: natural. Faz parecer fácil.

O jogo, duríssimo, também.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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