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Os segredos táticos do Manchester City e como o Flu pode tentar vencer

O Manchester City tem maneiras diferentes de jogar, quando ataca e quando defende.

Avança num 3-2-5, releitura de Josep Guardiola do que foi o WM, das décadas de 1920 e 1930.

Defende com duas linhas de quatro.

Um pêndulo da variação do sistema é Stones.

Na defesa, posiciona-se como lateral ou como zagueiro, como fez contra o Urawa.

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Imagem: Reprodução

Certamente, o City não vai repetir os onze titulares do jogo contra o Urawa na partida contra o Fluminense.

Se repetir Aké no lado esquerdo da defesa, como na imagem acima, pode ser o caminho para o Tricolor jogar com aglomeração daquele lado. Samuel, Keno, Arias, Ganso e até Marcelo dificultarão a marcação do setor esquerdo dos citizens, de Aké em particular.

Se o lateral for Gvardiol, mesmo com a lembrança de Messi tirando-o para dançar um tango na semifinal da Copa, entre Argentina e Croácia, a segurança pode ser maior.

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Mesmo assim, a direita do ataque tricolor é um caminho mais aberto do que o lado oposto. Stones ataca como volante, recua e fecha o espaço como lateral direito, perto de Rúben Dias.

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Imagem: Reprodução

Quando ataca, Stones ocupa a linha média, ao lado do espanhol Rodri.

Daí para a frente, há uma mudança nos jogadores que compõem o meio-de-campo, quando joga Haaland e quando não joga.

Contra o Urawa, o escolhido para atuar como falso centroavante foi Bernardo Silva, mais tarde invertendo posições com Foden.

Contra o Fluminense, a tendência é jogar Julián Álvarez como nove.

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O argentino é uma mistura de centroavante reserva de Haaland e de falso nove.

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Imagem: Reprodução

Por incrível que pareça, não foi simples a adaptação do Manchester City a Haaland.

Antes do norueguês, os citizens usavam um atacante móvel.

Seu recuo fazia o setor de criação ter cinco jogadores, os dois médios, os dois meias e o centroavante.

Com Haaland, o controle fica para quatro homens apenas e o centroavante passa a ser o homem da profundidade.

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Haaland oferece gols e talento. O time fica mais forte.

Mas o desenho do meio-de-campo perde.

Para o Fluminense, será essencial preencher esse pedaço do campo, com aproximações de André, Martinelli, Ganso e Marcelo.

Quando tiver a posse de bola, ser rápido na ligação para os lados. As costas dos volantes e laterais representam os espaços a serem usados pelo Fluminense, se quiser ganhar a partida.

Posse de bola vai ser difícil equilibrar. Quando a possuir, o Fluminense terá de ser impecável, se quiser ganhar.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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