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São Paulo planeja obras para ter novo Morumbi como maior estádio do Brasil

O São Paulo planeja como prioridade para o início do ano que vem uma obra para reformar o Morumbi e torná-lo o maior estádio do Brasil.

Justo ponderar que haverá eleições no final do ano, mas o projeto está de pé.

A obra prevê fazer algo semelhante ao que o River Plate fez no Monumental de Nuñez, com o rebaixamento do gramado e a descida do anel inferior para mais perto do campo.

Com isso, a capacidade do Morumbi poderá subir para 80 mil lugares, o maior do Brasil e o segundo da América do Sul, abaixo apenas do Monumental, que hoje tem 83.214 lugares.

O São Paulo trata com cautela, mas planeja uma parceria com um Fundo de Investimentos, para viabilizar a obra. Também contará com o fator prefeitura, que deve iniciar obras para construção de dois piscinões e da mudança de curso do córrego Antonico, que atualmente corre abaixo do estádio.

A obra demandaria perto de oito meses e obrigaria o São Paulo a mudar de estádio provisoriamente. Já há uma carta de intenções assinada com o Pacaembu, que tem previsão de reinauguração em 25 de janeiro de 2024, para 25 mil espectadores.

O plano do novo maior estádio do Brasil, o Más Morumbi, Morumbi Monumental ou simplesmente Morumbi, vai ao encontro do momento de público vivido pelo São Paulo. Só o Flamengo leva mais gente ao Maracanã do que o São Paulo. São 54 mil espectadores de média rubro-negra, 48 mil tricolores durante o Campeonato Brasileiro.

Outro fator é ter recolocado o estádio são-paulino no mapa dos espetáculos musicais. Houve seis shows do Coldplay, deve haver apresentações do Rebelde e do Red Hot Chili Peppers, em novembro. O planejamento é haver módulos para shows de até 25 mil pessoas e possibilidade de realizar para 80 mil nos casos de bandas como Coldplay e Red Hot.

Também se pensa em manter os setores populares, com os preços atualmente praticados. O São Paulo calcula ter 14 mil lugares atualmente para as camadas mais pobres da população.

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Não há previsão de início das obras. Dependerá também do novo presidente ou da provável reeleição de Julio Casares. A intensão é viabilizar o projeto e colocá-lo em prática em 2024.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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