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Desempenho de Charles do Bronx é crucial para início da parceria entre Band e UFC

Charles do Bronx vai brigar pelo título do UFC - GettyImages
Charles do Bronx vai brigar pelo título do UFC Imagem: GettyImages

Colunista do UOL

20/10/2022 04h00

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A parceria entre a Band e o UFC começa em janeiro de 2023, e o sucesso do início desta transição estará diretamente ligado aos resultados que os atletas brasileiros entregarão no octógono no final deste ano. Ao todo, três cinturões estarão em jogo antes que a emissora inicie a transmissão do evento em TV aberta - a começar pelo título vago dos pesos-leves, neste sábado.

Maior nome do MMA nacional da atualidade, Charles Do Bronx encara Islam Makhachev na luta principal do UFC 280, em Abu Dhabi, e o aumento de sua popularidade, em caso de nova vitória, seria um prato cheio para o cronograma da Band. Afinal, caso confirme a boa fase e recupere o título - perdido após a polêmica falha na balança em maio deste ano -, o brasileiro teria todos os ingredientes para liderar os planos do canal em promover o evento na sua programação.

Jovem (Charles completou 33 anos na última segunda-feira), carismático e agressivo dentro do cage, o atleta se tornou uma sensação nas redes sociais, onde se consolidou como o brasileiro mais popular em número de seguidores, ultrapassando os veteranos Anderson Silva, Vitor Belfort e José Aldo. Curiosamente, seu ápice no esporte foi alcançado justamente no período em que a Globo não transmitiu edições do UFC.

E se Charles alcançou índices surpreendentes de engajamento e visibilidade quando seus combates eram transmitidos apenas na TV por assinatura, o céu seria o limite para ele assim que seus feitos atingissem o grande público, certo? Bom, essa é a aposta e o plano dos envolvidos com o acerto entre Band e UFC. E os dois próximos passos são claros.

Primeiro, caso vença sua 12ª luta seguida neste sábado, Charles recupera o cinturão dos pesos-leves do UFC e garante o posto de 'vitrine' do evento no Brasil. A seguir, caso tudo ocorra como planejado, o atleta ainda teria tempo para liderar o card de janeiro, no Brasil, e assim garantir a exposição necessária para o próprio show.

A sorte está lançada.