Topo

Na Grade do MMA

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Charles Do Bronx fez história ao perder cinturão do UFC mesmo com vitória

Charles do Bronx comemora vitória sobre Dustin Poirier pelo UFC - Chris Unger/Zuffa LLC
Charles do Bronx comemora vitória sobre Dustin Poirier pelo UFC Imagem: Chris Unger/Zuffa LLC

Colunista do UOL

08/05/2022 02h15

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Os fãs brasileiros de MMA se mobilizaram em peso ao longo da semana para apoiar Charles Do Bronx. Grande nome do país nos esportes de combate na atualidade, o atleta natural do Guarujá foi o protagonista não apenas do card do UFC 274, evento realizado neste sábado (7), como também da conturbada pesagem que lhe custou o cinturão antes mesmo do confronto com Justin Gaethje começar.

No entanto, assim que a hora da disputa chegou, todo o possível nervosismo ficou de lado e o brasileiro mostrou, mais uma vez, que sua boa fase caminha a passos largos para lhe garantir lugar na história dos pesos-leves. Com 11 vitórias seguidas no octógono mais famoso do mundo, Charles já bateu três atletas do top 5 de sua divisão - todos pela via rápida.

O resultado traz benefícios imediatos. Aos 32 anos, o atleta, que completou sua 30ª apresentação no evento, coleciona algumas marcas importantes no evento, como recorde de finalizações e de prêmios bônus conquistados no UFC. Um dos alvos mais desejados da atualidade, Do Bronx já foi desafiado por rivais do calibre de Conor McGregor, Alexander Volkanovski e Islam Makhachev.

Isso tudo é fruto dos altos e baixos acumulados ao longo de quase 12 anos na organização. Apontado como promessa do esporte no início de sua caminhada no esporte, Charles enfrentou período de resistência por parte de fãs e de rivais quando não encontrava a constância necessária em seus resultados no cage.

Tudo ficou para trás, assim como os meros 200 gramas que lhe custaram o cinturão. Que venha a próxima luta, agora pelo título vago. De qualquer forma, o campeão moral segue sendo o atleta brasileiro.