Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Enorme frustração tricolor em Córdoba
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Duas observações se impõem antes de falar do jogo que decidiu a Copa Sul-Americana:
1. A Conmebol precisa reconhecer o erro da decisão em jogo único porque o destino do torneio é terminar em estádios vazios como se viu em Córdoba;
2. Será necessário, também, vender melhor a competição para pelo menos uma TV aberta para que a decisão deixe de ser clandestina.
Dito isso, o Independiente Del Valle iniciou a final bem melhor que o São Paulo o que lhe permitiu abrir o placar logo aos 13 (ótimo número) minutos, depois que Diego Costa afastou mal a bola que permitiu o passe para Lautaro Díaz fazer 1 a 0.
As duas defesas davam mole e as chances de gol se sucediam, com Calleri desperdiçando chance de ouro e Sornoza chutando na trave brasileira.
Para quem não é torcedor de nenhum dos times o jogo era delicioso, porque os ataques prevaleciam sobre duas más defesas.
Para os tricolores era irritante pela facilidade ofensiva dos equatorianos e pelas oportunidades perdidas.
Verdade que o final da etapa inicial foi toda são-paulina, mas o gol não saiu e tudo ficou para os últimos 45 minutos.
O segundo tempo começou no diapasão do fim do primeiro e Calleri cabeceou o empate para fora em cruzamento de Igor Vinicius. Parecia mentira.
E à medida que o jogo seguia mais mentira parecia porque o gol não saía, rimas pobres e nenhuma solução.
Até que aconteceu o de sempre: quem não faz?
Sornoza, Lautaro e Faravell triangularam lindamente e o último fez o 2 a 0, aos 66'.
Nem dois minutos depois, Calleri perdeu outro gol. Que coisa!
Não foi desta vez que o São Paulo quebrou o jejum de título de alguma importância, mesmo considerando que a Sula é secundária, mas que daria, ao menos, vaga na Libertadores do ano que vem.
Igor Gomes, Galoppo e Éder foram chamados por Rogério Ceni já como medida desesperada. Patrick, Alisson e Nestor foram embora.
Mas aí os equatorianos já pintavam e bordavam na Argentina, sob olé entoado pela torcida local, evidentemente contra o time brasileiro.
Ceni garantiu que iria embora caso não vencesse, embora o time tenha feito para marcar pelo menos três gols, fora duas grandes defesas do goleiro Ramirez.
Enfim, a festa prevista para Córdoba virou uma enorme, lamentável frustração.
Mas o presidente do clube ganhou o direito de mais um mandato.
Para coroar, Calleri acabou expulso em seu país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.