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José Trajano

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Vou torcer pelos hermanos. Vou torcer por Messi!

Messi comemora durante a partida entre Argentina e Croácia, pela Copa do Mundo do Qatar - Reprodução/Copa do Mundo da Fifa
Messi comemora durante a partida entre Argentina e Croácia, pela Copa do Mundo do Qatar Imagem: Reprodução/Copa do Mundo da Fifa

Colunista do UOL

16/12/2022 04h00

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Não vou por em disputa quem é mais do que o outro. Se um tem Darín, o outro tem Belmondo. Se um tem Borges, o outro tem Sartre. Se um tem Piazzolla, o outro tem Piaf. Se um tem churrasco, o outro tem cassoulet. E assim podemos ficar até amanhã de manhã.

Se um tem Messi, o outro tem Mbappé.

Mas aí não tenho como escapar! Fico com o baixinho, 1,70 m, nascido em Rosário, o genial Lionel Andrés Messi Cuccittini, 35 anos.

Para quem acompanha o futebol desde menino, muitas vezes me emocionei com atuações memoráveis de craques como Mané, Didi, Pelé, Tostão, Gérson, Rivelino, Ronaldinho Gaúcho, Sócrates, Falcão, Zico, Fenômeno, Romário, Zidane, Cruijff, Maradona, Eduzinho do querido America, e tantos outros.

Confesso que fazia tempo que não me emocionava com a atuação de um craque, como a do La Pulga Atomica na partida contra a Croácia. Fez chover, com passes, dribles, gol, garra, entusiasmo, vontade e atitude. Que prazer, que privilégio assistir um fora de série em ação! Pena que não estava lá no Qatar para ver ao vivo!

Com a genialidade que desfilou em campo e a emoção jorrando depois da partida, quando comemorou entusiasmado com a hinchada argentina, Messi conquistou de vez os corações dos hermanos — alguns poucos duvidavam dele, vejam só!

Conquistou também, tenho certeza, o coração do torcedor brasileiro, tão carente e infeliz de uns dias pra cá. Messi, do jeito simples, da maneira sutil de ser craque, abençoado por Diego lá de cima, colocou uma pá de cal, pelo menos provisoriamente, na rivalidade sem graça com os nossos vizinhos.

Não gostaria de usar com Messi a frase que o querido Fernando Calazans usou para definir a Copa que Zico não conquistou em 1982:

Zico não ganhou a Copa? Dane-se a Copa!

No caso dele, ainda por ser a última, quero que seja ao contrário:

Messi ganhou a Copa! Viva a Copa!

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