Brasil nas quartas, com show de 36 minutos para calar os chatos

A Coreia do Sul chegou às oitavas meio ao acaso, no "vácuo" da incompetência do Uruguai, principalmente no empate do confronto direto na estreia, e na fragilidade dos reservas de Portugal na última rodada.

Mas tem Son e lutou até o fim, diminuindo no segundo tempo com golaço de Paik, finalizando sete vezes, seis no alvo e dando trabalho a Alisson.

Só que o jogo foi decidido em 36 minutos. Quando a seleção atacou pelos flancos, com Raphinha e Vinicius Júnior passando por cima da marcação e criando a jogada do primeiro gol, quando a Coreia tentava negar espaços. Da direita para esquerda, primeiro gol do jovem atacante do Real Madrid na Copa.

E se os três gols marcados no Mundial até então, muito em função do nível de competição dos adversários no grupo mais difícil da Copa, eram alvos de críticas, a equipe de Tite marcou mais três até os 36 minutos de jogo.

Pênalti em Richarlison, gol de Neymar em sua volta. Depois a pintura que começou com embaixadinhas de cabeça de Richarlison, troca de passes, assistência de Thiago Silva e gol do próprio camisa nove. Era futebol tipicamente brasileiro que faltava? Estava lá. E dobrou a aposta no show com a belíssima assistência de Vinicius Júnior para Paquetá completar e bailar.

Um espetáculo que decidiu o confronto, permitiu que a seleção dosasse energias, Tite fizesse trocas e aumentasse ainda mais a vantagem física, ao menos em tese, sobre a Croácia, que jogou uma prorrogação e eliminou o Japão nos pênaltis.

Ampliando, assim, o favoritismo natural do Brasil, mesmo com o devido respeito à vice-campeã mundial, de Modric, Kovavic, Brozovic, Perisic e do goleiro Livakovic, que defendeu três cobranças e saiu como heroi.

Acima de tudo, uma atuação para calar os chatos. Os que torcem contra por um ranço inoportuno e sem sentido, por clubismo, bairrismo e outras tolices. Esses vão dormir mais tristes. Que esperem até sexta-feira, 12h de Brasília. Em silêncio, de preferência.