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Gabriel Jesus no Arsenal é passo correto para Copa e protagonismo
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Gabriel Jesus deixou o Palmeiras em 2016 como protagonista do campeão brasileiro no brilhante primeiro turno e, a serviço das seleções principal e olímpica, sendo menos presente e apenas coadjuvante de Dudu no returno de resultados melhores que o desempenho do time de Cuca.
No Manchester City sempre apareceu como um "operário", até porque Pep Guardiola centraliza as atenções e, no máximo, Kevin De Bruyne tem tratamento de estrela, de craque acima da média. O coletivo sempre fica acima.
O que não impediu o (ainda) jovem atacante, de 25 anos, de construir sua trajetória com gols importantes em Liga dos Campeões, mesmo sem título, e nas conquistas de quatro edições do campeonato inglês e outras cinco copas nacionais em cinco temporadas e meia.
É o sétimo atacante da história da Premier League que precisa de menos minutos para ir às redes: 107. Só fica atrás de lendas como Henry, Aguero, Salah, Van Persie, Suárez e Kane. No time azul de Manchester, foram 95 gols e 46 assistências em 236 partidas. Não é pouco.
Falta, porém, a posição de destaque, que agora não viria mesmo no City com Erling Haaland. Gabriel Jesus não é Neymar, aprendeu a jogar para a equipe e colaborar mesmo saindo do banco. Personalidades muito distintas também. Mas o Arsenal parece o destino certo neste momento da carreira.
Primeiro para jogar com frequência e tentar um "sprint" final em busca da vaga na Copa do Mundo. Pensando no contrato até 2027, com os Gunners pagando 45 milhões de libras, a ideia é ser referência da jovem equipe de Mikel Arteta, que liberou Aubameyang para o Barcelona por conta de problemas disciplinares do gabonês.
O projeto do clube é seguir investindo, inclusive tentando um "balão" no Barcelona por Raphinha. Fabio Vieira, bom meia de 22 anos contratado ao Porto, é contratação confirmada e o versátil zagueiro/meio-campista argentino Lisandro Martínez, do Ajax, com 24 anos, é outro alvo. A ideia é seguir montando equipes com baixa média de idade, porém com novas referências.
Gabriel Jesus e seu currículo invejável para a idade é a principal delas até aqui. Mesmo dando um passo atrás ao disputar Liga Europa, a convivência com Arteta no City, onde o atual treinador foi auxiliar, pode explorar o melhor do brasileiro: a mobilidade, a dinâmica e a capacidade de adaptação a diferentes sistemas na frente, pelos flancos ou no centro do ataque. Para seguir com boa média de gols na Inglaterra.
Primeiro a explosão no Brasil, depois o aprendizado e o amadurecimento no City e agora a afirmação no Arsenal. O plano é perfeito, o passo é correto. Vejamos se corresponde nos gramados europeus. Tite certamente está atento ao movimento de Jesus.
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