Amigos que se unem para dar fim a roubos... De colmeias. Uma cidade famosa pela produção de urnas funerárias, mas que agora busca outro fim para quem já morreu. Araras azuis que hoje podem construir novas famílias graças à dedicação de uma mulher. Um rio que foi salvo por uma das vítimas de um dos maiores acidentes aéreos do país. Um safári africano comandado por um excêntrico fazendeiro bem no meio do Brasil.

Em 'Oeste', nova série documental em vídeos de Ecoa, nós pegamos a estrada, saindo da capital paulista, com destino ao interior do país à procura de histórias incríveis de pessoas que mostram que o Centro-Oeste do Brasil vai além das grandes plantações de soja que estamos acostumados a ver na televisão.

Por 10 dias, o repórter Marcos Candido, a produtora Nathalia Mafort e os cinegrafistas Daniel Lupo e Eduardo Lima viajaram por Mato Grosso do Sul e São Paulo batendo em portas de casas, prefeituras, padarias, igrejas e até cemitérios para mostrar as soluções criadas por gente como a gente para resolver problemas sociais e ambientais.

'Oeste' é uma ideia original de Fred Di Giacomo, editor de Ecoa, com produção da Pó de Vidro e de Mov UOL.

O fazendeiro Trajano Lima era só mais um fazendeiro, até ter uma ideia nada convencional: criar um safári com animais da África e da Ásia para caçá-los em Dourados, em Mato Grosso do Sul. O que aconteceu com os animais que sobreviveram? Onde foram parar? O mistério está no ar. E vamos atrás.

Uma ambientalista pega um avião com as duas netas, mas elas nunca mais voltam pra casa. O que aconteceu? Vamos a fundo na história de Elizabeth Caballero, que salvou o rio Preto, em São José do Rio Preto. É a história de reconstrução de uma família que viveu um luto em meio a uma das maiores tragédias do país.

Um cowboy solitário de Campo Grande tem um problemão para resolver: um misterioso roubo de... abelhas. Colmeias furtadas em todo o país geram investigações policiais até que Gustavo, nosso herói, se une a um amigo em busca de soluções. Sem saber, eles também salvaram a vida de um tatu que fazia parte do bando.

Cabrália Paulista é a capital do caixão. Até hoje, ninguém voltou para reclamar da produção, mas o mercado está mudando. Mais gente quer morrer de forma ecológica, sem tanta madeira. Isso é possível? Os moradores fantásticos de Cabrália vão tentar responder.

Neiva Guedes teve uma ideia: criar um ninho artificial para araras-azuis do Pantanal. Parecia simples: se faltava ninho, era só colocar mais ninho, né? Só que não. No meio do caminho, perrengues, perdas e tristezas surgiram. Mas ela seguiu em frente — e hoje salvou as araras-azuis.