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Cidade de Wuhan, a Detroit chinesa, dá luz verde à Renault

Norihiko Shirouzu e Samuel Shen

Em Pequim e Xangai (China)

16/12/2013 10h58

A Renault obteve acesso total ao mercado chinês de automóveis nesta segunda-feira (16) selando um acordo de joint venture com a estatal Dongfeng em Wuhan, uma cidade que está rapidamente se tornando "a Detroit da China".

Nove anos depois que as duas empresas anunciaram planos para a joint venture pela primeira vez, elas finalmente assinaram uma parceria de US$ 1,3 bilhão, com participação dividida igualmente, para introduzir modelos da própria montadora francesa fabricados localmente no maior mercado de automóveis do mundo.

O acordo permite que a Renault aproveite completamente a demanda na China, algo que tem sido incapaz de fazer até agora por falta de um forte parceiro local. O governo central da China exige que todas as montadoras estrangeiras tenham uma parceira local para que possam produzir carros no país.

Para construir uma presença na China, a Renault foi forçada a depender de importações da Coreia do Sul. Agora com a Dongfeng, a Renault investirá 7,76 bilhões de iuanes (US$ 1,28 bilhão) para construir uma fábrica na cidade central de Wuhan, com previsão de que o primeiro carro saia da linha de produção em 2016.

A Renault, que tem uma aliança de longa data com a japonesa Nissan, com quem também compartilha tecnologia, planeja fabricar 150 mil veículos por ano em Wuhan e montar uma rede de concessionárias administrada em conjunto.

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