Setor automotivo é exceção na Espanha, mesmo demandando investimentos
Apesar da grande recessão vivida pela economia do país, e dos apuros em que se encontra grande parte da indústria automotiva europeia, as montadoras espanholas estão aumentando a produção, ganhando novos modelos e criando postos de trabalho.
Mesmo com a taxa de desemprego na casa de 26%, o setor se encontra em um "mundo à parte", tendo gerado 2.400 empregos nos primeiros seis meses deste ano. Além disso, empresas estrangeiras, como a Ford e até a Peugeot-Citroën, abriram linhas de produção, investindo 3,5 bilhões de euros (R$ 10,8 bilhões) em pouco mais de um ano.
Parte da justificativa para isso é que os sindicatos espanhóis, empenhados em manter os empregos, aceitaram práticas de trabalho flexíveis e congelamentos de salários, estratégia que, aliada aos fortes laços com a indústria doméstica de peças de primeira linha, ajudou a atrair as encomendas.
De qualquer forma, se a Espanha se mantiver como a segunda maior fabricante de carros da Europa e superar os rivais de baixo custo, como a República Tcheca, autoridades do setor alertaram que as montadoras devem expandir investimentos em pesquisa e desenvolvimento, enquanto o Estado precisa melhorar a infraestrutura para transporte, mesmo estando em aguda crise financeira.
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