Topo

GM descarta aumento de investimento para ajudar Peugeot

Dan Akerson, da GM, pede que Peugeot "segure a onda" e resolva seus problemas; executivo está em Xangai para cerimônia de abertura de fábrica bilionária da Cadillac na China - Peter Parks/AFP
Dan Akerson, da GM, pede que Peugeot "segure a onda" e resolva seus problemas; executivo está em Xangai para cerimônia de abertura de fábrica bilionária da Cadillac na China Imagem: Peter Parks/AFP

<br>Samuel Shen<br>Kazunori Takada

De Xangai (China)

19/06/2013 07h48

A General Motors reiterou nesta quarta-feira (19) que não tem planos imediatos para aumentar o investimento na parceira europeia com a PSA-Peugeot Citroën, que está fechando 8.000 vagas de trabalho e encerrando as atividades de uma fábrica local.

A GM, que é dona de uma fatia de 7% na Peugeot e firmou uma aliança ampla com a montadora francesa, divulgou em fevereiro a diminuição de cerca de metade do seu plano de investimento de US$ 423 milhões (cerca de R$ 900 milhões) na companhia.

"Nós não temos qualquer intenção de investir recursos adicionais na PSA no momento", disse o presidente-executivo da montadora norte-americana, Dan Akerson, durante coletiva de imprensa em Xangai. "Se virmos alguma mudança, iremos avaliá-la."

A Peugeot pode se ver obrigada a levantar recursos por meio de uma oferta de ações à medida que a deficitária empresa queima seu caixa em um cenário enfraquecido para as vendas de veículos, disseram à Reuters duas fontes a par da situação. Montadoras têm sido duramente atingidas pela recessão na Europa e consequente queda na demanda por automóveis.

"Uma das premissas da aliança era que tínhamos que corrigir nossos problemas e estamos fazendo-o, continuando a registrar progressos", disse Akerson. "Eles têm de resolver os seus problemas e eu acho que eles estão fazendo isso também."