Brasil sobe teto de importação de carros do México para US$ 1,56 bi
O governo publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13) os termos do segundo ano do acordo automotivo renegociado com o México em 2012, com aumento de 8% no valor total da cota de comércio de veículos entre os dois países.
Segundo portaria número 11 da Secretaria de Comércio Exterior, a cota de US$ 1,45 bilhão (R$ 2,85 bilhões) de 2012 foi ampliada para US$ 1,56 bilhão (R$ 3,07 bilhões) este ano, que, oficialmente, começa a partir do próximo dia 19 de março -- e vai até 18 de março de 2014.
Pelo acordo acertado em março do ano passado, depois que o Brasil acusou um déficit no comércio bilateral e ameaçou abandonar o pacto que por muito tempo lhe favoreceu, a cota ainda será elevada para US$ 1,64 bilhão (R$ 3,22 bilhões) em 2014. O aumento deste ano e do ano que vem acontece por que a cota de 2012 foi esgotada antes do final do ano passado, em meio ao forte crescimento do mercado brasileiro, que bateu recorde de vendas de veículos.
NISSAN PREJUDICADA
O esgotamento da cota do ano passado antes do previsto, aliás, afetou algumas montadoras que dependem fortemente de importações do México, como a Nissan, que traz March e Versa, ambos produzidos por lá, enquanto constrói sua fábrica própria no Brasil.
Em setembro, uma fonte do governo mexicano havia informado à Reuters que o Brasil tinha interesse em elevar ainda mais a cota, com adição de cerca de US$ 350 milhões (aproximadamente R$ 690 milhões) anuais. Pela portaria publicada nesta quarta-feira, as montadoras com as maiores cotas de exportações para o México dentro do acordo são Volkswagen, Renault, Honda, Ford e GM.
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