Controlador da Saab abre pedido de falência após negativa da GM
A montadora sueca Saab enfrenta o fim de mais de 60 anos de história nesta segunda-feira (19), depois que sua controladora abandonou repetidos esforços para encontrar financiamento, abrindo um pedido de falência da empresa.
O fim de meses de tentativas de manter a fabricante viva veio no fim de semana, quando a General Motors novamente vetou plano que envolve a investidora chinesa Zhejiang Youngman Lotus Automobile. A GM, antiga dona da Saab, ainda fornece tecnologia para a Saab e tem uma pequena participação na empresa.
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"Depois de ter recebido a recente posição da GM sobre a transação, a Youngman informou à Saab Automobile que não poderia concluir o financiamento para continuar a reorganização", afirmou a proprietária da Saab, Swedish Automobile.
"O conselho da Saab Automobile decidiu que, sem mais financiamentos, a companhia ficará insolvente e que entrar com pedido de falência é o que melhor atende aos credores", acrescentou.
A companhia esteve perto do fim desde março, quando problemas financeiros a obrigaram a parar a produção.
Depois disso, a empresa voltou a produzir por pouco tempo em uma fábrica no oeste da Suécia, mas dívidas cada vez maiores junto a fornecedores causaram nova paralisação em abril, quando a empresa deixou de produzir.
O presidente-executivo da Swedish Automobile, Victor Muller, costurou uma série de acordos para salvar a Saab, mas a GM disse que não poderia aceitar uma opção que envolvia a chinesa Youngman.
A GM, que opera na China em parceria com a estatal Saic Motor, tinha afirmado no começo de novembro que continuar a fornecer peças e tecnologia para os novos donos da Saab iria contra os interesses de seus próprios acionistas.
A Swedish Automobile disse em comunicado esperar que a corte aceite o pedido de falência em breve.
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