Agora a Nasa Vem: Marea limusine é criatividade brasileira além dos memes
Fabricado no Brasil entre 1997 e 2007, o Fiat Marea deve ser o carro que mais gerou memes nas redes. É uma pena para os entusiastas mais fervorosos, afinal, tanto o sedã quanto a perua tiveram motores de respeito: 1.6, 1.8, 2.0, 2.4 e 2.0 turbo, sendo os três últimos de incomuns cinco cilindros. Mas nem sempre quem merece recebe respeito.
Até mesmo dos proprietários, algo que pode ser comprovado por esse exótico Marea limusine. Modificado ao extremo, o Marea estendido foi postado no perfil do jornalista Eduardo Bernasconi e entrou para a lista de "grandes invenções" do brasileiro, ao lado de pérolas como o como o KaLicóptero, o Corolla de três rodas ou a Hilux Highlander - clássicos da série Agora a Nasa Vem.
No caso do Marea, dá para ver que a criatividade não teve limites. O entre-eixos original tem 2,54 metros de comprimento, o equivalente a muitos compactos atuais, mas não fique preocupado com espaço neste Marea, uma vez que ele parece muito mais longo do que a maioria das picapes cabine dupla.
O puxadinho foi feito de maneira igualmente criativa. Longe de ter virado uma limusine convencional, carros feitos sobre sedãs e SUVs, este Marea tem um esticadinho que utiliza a parte traseira da perua Weekend - talvez a versão mais bonita do antigo médio.
Não sabemos se a terceira janela pode ser aberta, mas não seria algo espantoso. A traseira é o ponto mais convencional, tendo sido mantido o estilo da perua. Estão lá o para-choque com parte inferior rebaixada e as lanternas verticais. É o ponto mais bonito do Marea Limusine. Há até rack no teto, mas o amplo espaço interno deve ser suficiente para levar a criançada ou os convidados de um casamento.
A verdade é que o Marea virou um meme, mas se tudo tivesse corrido como a Fiat planejou, o carro deveria sobreviver dignamente. Não teria se tornado um dos modelos nacionais mais vitimados pelo bullying.
Problemas mecânicos coalharam a vida do automóvel, mas foram causados, principalmente, por dificuldades de manutenção, falta de treinamento para lidar com os motores de cinco cilindros (não apenas estes) e a troca do óleo sintético pelo mineral, segundo o parceiro Auto Papo. Do contrário, ele seria capaz de andar com a cabeça erguida e não com o capô levantado.
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